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Estado de Minas REUNIÃO MINISTERIAL

STF: Polícia Federal tem 5 dias para ouvir Weintraub sobre ataques à Corte

Decisão do ministro Alexandre de Moraes, estabelece prazo para que depoimento do ministro seja colhido


postado em 26/05/2020 18:32 / atualizado em 26/05/2020 18:49

Ministro do STF determinou depoimento de Weintraub para esclarecer ataques.(foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Ministro do STF determinou depoimento de Weintraub para esclarecer ataques. (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, seja ouvido pela Polícia Federal por conta da declaração, dada durante a reunião ministerial de 22 de abril, sobre colocar “vagabundos na cadeia, começando no STF”.

Na decisão, Moraes estabelece cinco dias como prazo para que Weintraub preste esclarecimentos à PF. O ministro da Suprema Corte pede ainda que a Procuradoria-Geral da República, chefiada por Augusto Aras, seja comunicada da determinação para que, se julgar necessário, acompanhe o depoimento.

‘Vagabundos na cadeia’

Em determinado momento do encontro dos integrantes do governo Jair Bolsonaro, cuja íntegra foi liberada pelo ministro Celso de Mello, Weintraub tece fortes ataques ao STF.

“A gente está perdendo a luta pela liberdade. É isso que o povo está gritando. Não está gritando para ter mais estados ou mais projetos. O povo está gritando por liberdade. Ponto. É isso que a gente está perdendo. Está perdendo mesmo. O povo está querendo ver o que me troxue até aqui. Eu, por, mim, botava esses ‘vagabundos’ todos na cadeia, começando no STF. É isso que me choca”, diz.

Weintraub ataca o STF instantes após classificar Brasília como um "cancro de corrupção". "Não quero ser escravo neste país, e acabar com essa porcaria que é Brasília. Isso aqui é um cancro de corrupção e privilégios. Eu tinha uma visão extremamente negativa de Brasília. Brasília é muito pior do que podia imaginar. As pessoas, aqui, perdem a percepção, a empatia e a relação com o povo. Se sentem inexpugnáveis", acusa.


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