O ministro da Educação Abraham Weintraub, associou nesta quarta-feira (27) a operação da Polícia Federal que cumpriu 29 mandados de busca e apreensão no inquérito das fakes news, e que também apura ataques a integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF), ao nazismo. No Twitter, Weintraub escreveu que o dia de hoje “foi o dia da infâmia” junto a uma foto da Alemanha nazista.
"Profanaram nossos lares e estão nos sufocando. Sabem o que a grande imprensa oligarca/socialista dirá? SIEG HEIL!", escreveu o ministro.
Leia Mais
Inquérito das fake news: Aras pede para Fachin suspender investigaçãoIndícios evidenciam atuação de empresários em esquema de fake news, diz MoraesMoro apoia investigação contra fake news: 'Polícia Federal tem que trabalhar com autonomia'Prêmio Nobel vê fake news com preocupação: 'Têm efeitos na democracia'Governo reage à operação e entra com habeas corpus em favor de WeintraubGoverno vai enfrentar STF e quer habeas corpus preventivo para WeintraubMinistro do STF quebra sigilo de empresários em inquérito das fake newsNo post seguinte, o ministro relata que cresceu escutando histórias de seus familiares que foram perseguidos pelo nazismo e que a polícia do regime entrava nas casas das pessoas que eram consideradas inimigas. “Nesse momento sombrio, digo apenas uma palavra aos irmãos que tiveram sues lares violados: LIBERDADE".
Vale relembrar que Weintraub está no alvo do STF por causa de suas declarações durante a reunião ministerial de 22 de abril. O ministro afirmou que queria colocar todos na prisão “começando pelo STF”. Ele chegou a dizer que não falava de todos os ministros, apenas de “alguns”.
Na última terça-feira (26), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu pedir explicações de Weintraub sobre suas declarações feitas. Logo após o anuncio, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) marcou uma reunião com o ministro, que deve acontecer nesta quarta.
*Estagiária sob supervisão da editora Liliane Corrêa