Em transmissão ao vivo do portal Terça Livre, na noite desta quarta-feira, o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos chamou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de “moleque” e “criminoso”. Nesta manhã, o influenciador foi alvo de mandado de busca e apreensão, por parte da Polícia Federal, que investiga as origens de fake news com ameaças e ofensas ao STF.
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No momento em que ofendeu o ministro, Allan dos Santos criticava a operação da Polícia Federal. O influenciador é suspeito de coordenar a criação e divulgação de ataques à Corte.
Allan dos Santos é proprietário do blog Terça Livre e é muito presente nas redes sociais, com postagens em apoio ao governo do presidente Jair Bolsonaro. Em novembro do ano passado, Allan prestou depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News, após ser acusado de disseminar notícias falsas.
Em publicações recentes, o blogueiro fez coro ao ataque do ministro da Educação Abraham Weintraub direcionado ao STF. Weintraub, durante reunião ministerial no dia 22 de abril, chamou os membros da Corte de "vagabundos" e que "todos deveriam estar na cadeia".
Allan dos Santos é proprietário do blog Terça Livre e é muito presente nas redes sociais, com postagens em apoio ao governo do presidente Jair Bolsonaro. Em novembro do ano passado, Allan prestou depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News, após ser acusado de disseminar notícias falsas.
Em publicações recentes, o blogueiro fez coro ao ataque do ministro da Educação Abraham Weintraub direcionado ao STF. Weintraub, durante reunião ministerial no dia 22 de abril, chamou os membros da Corte de "vagabundos" e que "todos deveriam estar na cadeia".
Suposto esquema
Segundo documento da PF em que Moraes cita na decisão que autorizou o cumprimento dos mandados, Allan dos Santos integra um grupo de influenciadores que utilizam seus seguidores para impulsionar ataques ao STF. “Desta forma, os perfis influenciadores não apareceriam como criadores da hashtag que simboliza o ataque”, explica Moraes.
Além dele, o relatório da Polícia Federal cita o deputado estadual paulista Gil Diniz (PSL) e o parlamentar federal Filipe Barros (PSL-SP) como atores centrais do esquema. Ao todo, onze contas no Twitter são citadas como parte da estratégia.
Allan dos Santos tem 328,6 mil seguidores em seu perfil pessoal no Twitter. A página do Terça Livre soma 269,4 mil.