O Procurador-Geral da República, Augusto Aras, se manifestou contra apreensão dos telefones celulares do presidente Jair Bolsonaro e do seu filho, Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro. A solicitação da avaliação da Procuradoria-Geral da República (PGR) foi feita pelo Supremo Tribunal Federal (STF) com base no inquérito que investiga uma possível interferência do presidente na Polícia Federal (PF).
Como o pedido da apreensão dos telefones foi uma solicitação de alguns partidos políticos ao STF, Aras entendeu que não deve haver intervenção das legendas, uma vez que investigação é competência do Ministério Público Federal (MPF).
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Bolsonaro repudia ação autorizada pelo STF que teve como alvo grupo de apoiadores do governoEduardo Bolsonaro prevê 'medida enérgica' do presidente contra STFApós busca e apreensão, blogueiro chama Moraes de 'moleque e criminoso'Na semana passada, Celso de Mello havia solicitado a avaliação da PGR sobre as apreensões dos celulares de Bolsonaro e seu filho Carlos, além da realização de oitiva do presidente sobre o inquérito que investiga as acusações de Sergio Moro. Além disso, partidos políticos apresentaram três 'notícias-crime' para embasar o pedido de novas diligências para apurar se o chefe do Executivo tentou, de fato, interferir politicamente na PF.