O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) defendeu, nesta quinta-feira (28), o ministro da Educação, Abraham Weintraub. Ele afirmou que o ministro não cometeu crime algum ao chamar de vagabundos os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) durante reunião ministerial de 22 de abril. Weintraub ainda sugeriu a prisão dos ministros. Em meio à defesa, o deputado afirmou que “na intimidade, até o pai fala que vai matar o filho, o namorado fala que vai matar a namorada”. As declarações foram feitas durante entrevista na Rádio Bandeirantes.
De acordo com o parlamentar, apesar das falas serem mal vistas pelo STF, existe um movimento no Twitter a favor do Weintraub ao governo de São Paulo. “E pasmem, ou não pasmem. Quando saiu a fala do ministro Abraham Weintraub sobre o STF, a popularidade dele aumentou. As pessoas agora estão começando a pedir o Weintraub para governador de São Paulo.”
Durante entrevista, Eduardo Bolsonaro acusou o ministro do STF Celso de Mello, responsável pela divulgação do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, de interferência na política do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). “Não pode o STF invadir a Presidência da República, pegar uma fita de uma reunião secreta, divulgar em público para depois tentar criminalizar um dos ministérios. Pelo amor de Deus, falta um mínimo de coerência e bom senso do ministro Celso de Mello ”, alegou.
“Na intimidade, até o pai fala que vai matar o filho, o namorado fala que vai matar a namorada, e nada disso significa (que cometeram o crime). Então, de maneira nenhuma, de acordo com o Código Penal Brasileiro, Weintraub não cometeu crime ”, finaliza.
*Estagiária sob supervisão da subeditora Kelen Cristina