O presidente do Supremo Tribunal (STF), Dias Toffoli, marcou para 10 de junho o julgamento, pelo plenário, da ação que questiona a tramitação do inquérito que investiga ataques a integrantes da Corte e a disseminação de fake news. Essa investigação está no centro da crise entre o governo e o tribunal.
Nesta segunda-feira (1º/06), a Polícia Federal intimou apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, que estão entre os investigados, a prestarem depoimento.
A ação judicial em questão foi apresentada pelo partido Rede Sustentabilidade, em 23 de março do ano passado, nove dias após a abertura do inquérito. A legenda questiona o fato de o procedimento ter sido instaurado de ofício por Toffoli, ou seja, sem a provocação da Procuradoria-Geral da República.
A ação também contesta a escolha do ministro Alexandre de Moraes como relator da investigação sem que tenha havido sorteio entre os integrantes do STF, como ocorre normalmente.
Na semana passada, a PF cumpriu 29 mandados de busca e apreensão em endereços relacionados a empresários, blogueiros e outros apoiadores de Bolsonaro, suspeitos de participar, segundo Alexandre de Moraes, de uma "organização criminosa" montada para atacar adversários do presidente nas redes sociais.
Horas depois da operação, Jair Bolsonaro voltou a atacar o STF e ameaçou não mais acatar decisões da Corte, elevando ainda mais a temperatura da crise.
Também nesta segunda-feira, alguns dos alvos da operação do dia 27 foram intimados a prestar esclarecimentos à Polícia Federal. Uma dessas pessoas, a militante bolsonarista Sara Winter, disse que não compareceria para depor. "Não vou nessa bosta", disse, em vídeo que circula nas redes sociais.
Nesta segunda-feira (1º/06), a Polícia Federal intimou apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, que estão entre os investigados, a prestarem depoimento.
A ação judicial em questão foi apresentada pelo partido Rede Sustentabilidade, em 23 de março do ano passado, nove dias após a abertura do inquérito. A legenda questiona o fato de o procedimento ter sido instaurado de ofício por Toffoli, ou seja, sem a provocação da Procuradoria-Geral da República.
A ação também contesta a escolha do ministro Alexandre de Moraes como relator da investigação sem que tenha havido sorteio entre os integrantes do STF, como ocorre normalmente.
Na semana passada, a PF cumpriu 29 mandados de busca e apreensão em endereços relacionados a empresários, blogueiros e outros apoiadores de Bolsonaro, suspeitos de participar, segundo Alexandre de Moraes, de uma "organização criminosa" montada para atacar adversários do presidente nas redes sociais.
Horas depois da operação, Jair Bolsonaro voltou a atacar o STF e ameaçou não mais acatar decisões da Corte, elevando ainda mais a temperatura da crise.
Apoiadores de Bolsonaro intimados
Também nesta segunda-feira, alguns dos alvos da operação do dia 27 foram intimados a prestar esclarecimentos à Polícia Federal. Uma dessas pessoas, a militante bolsonarista Sara Winter, disse que não compareceria para depor. "Não vou nessa bosta", disse, em vídeo que circula nas redes sociais.