Jornal Estado de Minas

POLÍTICA

Eduardo Bolsonaro critica movimentos antifascistas e trata grupo como terrorista

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) fez uma série de postagens no Twitter durante a manhã desta quarta-feira, todas com tom crítico. O filho do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), disse que as manifestações antifascistas e os grupos que as compõem devem ser considerados como terroristas, e que o ódio ao seu pai faz com que as pessoas "ultrapassem qualquer realidade."

"Ir para a rua trabalhar não pode, mas quebrar tudo gritando democracia pode. O ódio a Bolsonaro ultrapassa qualquer racionalidade", começou o deputado. "Você concorda que os 'antifas' sejam criminalizados como grupo terrorista? Eu já votei dizendo que concordo totalmente", completou.



O pronunciamento do deputado é em relação às manifestações que acontecem no Brasil desde o último fim de semana. Os participantes se colocam como contrários a qualquer tipo de discriminação e desigualdade, além de criticarem a ação das forças de segurança. Alguns desses protestos terminaram em confrontos entre civis e a polícia, ocorrendo também a depredação de patrimônio público e privado.

Em mais um tuíte, Eduardo diz que outro tipo de manifestação, as favoráveis ao presidente e que se tornaram recorrentes durante a pandemia do novo coronavírus, são "pró-Brasil". Esse movimento contém ataques a Supremo Tribunal Federal (STF) e Congresso Nacional e chega a pedir intervenção militar em dados momentos.

O deputado fez referência a um ato desse tipo, realizado nessa terça, no Curitiba. "Parabéns ao Paraná pelo ato de ontem (terça-feira). Cada vez mais claro que a esquerda se apossa de bandeiras para promover suas badernas e crimes"
 


Favorável à posse e ao porte de armas


Eduardo Bolsonaro também se posicionou favoravelmente à posse e ao porte de armas de fogo no Brasil. Ele diz que isso não pode ser tratado como um privilégio.

"Quem tem o direito à vida consequentemente tem direito a defendê-la. A posse/porte de armas jamais poderia ser um privilégio."