Após o presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo, fazer críticas ao movimento negro e dizer que não vai dar um centavo para terreiros, o Coletivo Mulheres de Axé do Distrito Federal prepara uma manifestação em Brasília na tarde desta Quarta-feira (3) para reivindicar que ele seja exonerado do cargo. Até o momento, o Palácio do Planalto não se manifestou sobre o caso.
No áudio revelado pelo Estadão, Camargo também se queixa de "vazamentos" de notícias na Fundação Palmares. "Tem gente vazando informação aqui para a mídia, vazando para uma mãe de santo, uma filha da puta de uma macumbeira, uma tal de Mãe Baiana, que ficava aqui infernizando a vida de todo mundo", disse ele, numa referência à Adna dos Santos. Conhecida como Mãe Baiana, Adna é uma das lideranças mais atuantes do candomblé no Distrito Federal.
Em nota, o Coletivo Mulheres de Axé também defendeu Mãe Baiana. "Nós, do Coletivo Mulheres de Axé do Distrito Federal, mostramos o nosso completo repúdio às declarações do presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, que configuram atos de racismo e intolerância religiosa contra as comunidades tradicionais de matriz africana e contra a nossa querida Mãe Baiana (Adna dos Santos)", diz a nota.
"Exigimos respeito e retratação desta instituição perante as ofensas criminosas cometidas contra nosso povo. Somos macumbeiras com orgulho, Sr. Sérgio. Macumbeiros são músicos, tocadores de um instrumento africano. Nosso Estado é laico e nossa ancestralidade, que habita este solo brasileiro e faz parte da religiosidade de muitas e muitos, merece proteção e respeito de todos os representantes do Estado", acrescenta o texto.
No áudio revelado pelo Estadão, Camargo também se queixa de "vazamentos" de notícias na Fundação Palmares. "Tem gente vazando informação aqui para a mídia, vazando para uma mãe de santo, uma filha da puta de uma macumbeira, uma tal de Mãe Baiana, que ficava aqui infernizando a vida de todo mundo", disse ele, numa referência à Adna dos Santos. Conhecida como Mãe Baiana, Adna é uma das lideranças mais atuantes do candomblé no Distrito Federal.
Em nota, o Coletivo Mulheres de Axé também defendeu Mãe Baiana. "Nós, do Coletivo Mulheres de Axé do Distrito Federal, mostramos o nosso completo repúdio às declarações do presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, que configuram atos de racismo e intolerância religiosa contra as comunidades tradicionais de matriz africana e contra a nossa querida Mãe Baiana (Adna dos Santos)", diz a nota.
"Exigimos respeito e retratação desta instituição perante as ofensas criminosas cometidas contra nosso povo. Somos macumbeiras com orgulho, Sr. Sérgio. Macumbeiros são músicos, tocadores de um instrumento africano. Nosso Estado é laico e nossa ancestralidade, que habita este solo brasileiro e faz parte da religiosidade de muitas e muitos, merece proteção e respeito de todos os representantes do Estado", acrescenta o texto.