Mais dois militares foram nomeados para o Ministério da Saúde nesta sexta-feira (5/6). As nomeações foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU), assinada pelo ministro interino, general Eduardo Pazuello. Para o cargo de diretor de Programa da Secretaria-Executiva foi escolhido o tenente-coronel Nivaldo Alves de Moura Filho. Já o coronel médico Roberto Bentes Batista assume a direção do Departamento de Engenharia de Saúde Pública da Fundação Nacional de Saúde. Com a inclusão, passa para 25 o número de militares na linha de frente da pasta mais requisitada em tempos de emergência de saúde.
Além de cardiologista e médico familiar, Batista é pós- graduado em Gestão da Administração Pública e possui especialização em Política e Estratégia.
Desde a saída do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, a inserção de militares na Saúde foi priorizada pelo presidente Jair Bolsonaro, que nunca escondeu a intenção de conduzir mais de perto o ministério desde a instabilidade gerada com as divergências entre ele e Mandetta.
O objetivo era "começar a formar um ministério que siga a orientação do presidente de ver o problema como um todo", disse Bolsonaro no mesmo dia em que demitiu o antecessor de Nelson Teich.
Após o pedido de demissão do médico oncologista, líder da pasta por menos de um mês, que o número de admissões de patentes altas triplicou.
Nos primeiros dias substituindo Teich, o agora ministro interino Pazuello nomeou, de cara, nove militares de carreira. Nas semanas seguintes esse número foi crescendo, o que já era esperado, uma vez que, em 4 de maio, a Defesa publicou a liberação de 17 nomes à Saúde.
Nos bastidores da pasta, enquanto alguns avaliam o ingresso da equipe como um ponto positivo, devido a características típicas da carreira militar como disciplina e capacidade de ação frente a uma batalha, outros encaram a movimentação como uma forma de controle da pasta por parte de Bolsonaro, fazendo valer as interpretações políticas sobre as técnicas.
O cumprimento da ordem presidencial para liberar os dados compilados de atualização de casos de COVID-19 depois da transmissão dos telejornais de grande visibilidade foi interpretado internamente como uma "demonstração clara" dessa tutela.
Além dos militares, três nomes foram integrados a cargos de liderança do Ministério da Saúde. Com assinatura do ministro chefe da Casa Civil, Braga Netto, o professor e farmacêutico Arnaldo Correia de Medeiros foi nomeado o novo secretário de Vigilância em Saúde do ministério da Saúde, assumindo o lugar de Wanderson de Oliveira.
Para exercer a Função Comissionada do Poder Executivo de Coordenador de Apuração Disciplinar da Corregedoria-Geral, da Diretoria de Integridade, foi designado o sociólogo de formação Luciano Chagas Barbosa.
Entre 2014 e 2016, ele foi coordenador de Apuração Disciplinar da Corregedoria-Geral do Ministério da Saúde, tendo sido designado substituto eventual do Corregedor-Geral.
Já a função comissionada de chefe do Serviço de Orçamento e Finança da Secretaria Especial de Saúde Indígena foi delegada para Felisberto de Sousa Rocha.
Além de cardiologista e médico familiar, Batista é pós- graduado em Gestão da Administração Pública e possui especialização em Política e Estratégia.
Desde a saída do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, a inserção de militares na Saúde foi priorizada pelo presidente Jair Bolsonaro, que nunca escondeu a intenção de conduzir mais de perto o ministério desde a instabilidade gerada com as divergências entre ele e Mandetta.
O objetivo era "começar a formar um ministério que siga a orientação do presidente de ver o problema como um todo", disse Bolsonaro no mesmo dia em que demitiu o antecessor de Nelson Teich.
Número cresceu após saída de Teich
Após o pedido de demissão do médico oncologista, líder da pasta por menos de um mês, que o número de admissões de patentes altas triplicou.
Nos primeiros dias substituindo Teich, o agora ministro interino Pazuello nomeou, de cara, nove militares de carreira. Nas semanas seguintes esse número foi crescendo, o que já era esperado, uma vez que, em 4 de maio, a Defesa publicou a liberação de 17 nomes à Saúde.
Nos bastidores da pasta, enquanto alguns avaliam o ingresso da equipe como um ponto positivo, devido a características típicas da carreira militar como disciplina e capacidade de ação frente a uma batalha, outros encaram a movimentação como uma forma de controle da pasta por parte de Bolsonaro, fazendo valer as interpretações políticas sobre as técnicas.
O cumprimento da ordem presidencial para liberar os dados compilados de atualização de casos de COVID-19 depois da transmissão dos telejornais de grande visibilidade foi interpretado internamente como uma "demonstração clara" dessa tutela.
Outras nomeações
Além dos militares, três nomes foram integrados a cargos de liderança do Ministério da Saúde. Com assinatura do ministro chefe da Casa Civil, Braga Netto, o professor e farmacêutico Arnaldo Correia de Medeiros foi nomeado o novo secretário de Vigilância em Saúde do ministério da Saúde, assumindo o lugar de Wanderson de Oliveira.
Para exercer a Função Comissionada do Poder Executivo de Coordenador de Apuração Disciplinar da Corregedoria-Geral, da Diretoria de Integridade, foi designado o sociólogo de formação Luciano Chagas Barbosa.
Entre 2014 e 2016, ele foi coordenador de Apuração Disciplinar da Corregedoria-Geral do Ministério da Saúde, tendo sido designado substituto eventual do Corregedor-Geral.
Já a função comissionada de chefe do Serviço de Orçamento e Finança da Secretaria Especial de Saúde Indígena foi delegada para Felisberto de Sousa Rocha.