O presidente Jair Bolsonaro recebeu alguns pastores evangélicos no Palácio do Planalto nesta sexta-feira (5), dentre eles Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, e R. R. Soares, fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus.
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Malafaia vê 'falta de habilidade política' de Bolsonaro ao lidar com MoroBolsonaro quer substituir Maia por pastor da igreja de Edir MacedoJuíza de São Paulo suspende concessão de passaporte diplomático de R.R. SoaresApós internação por COVID, R.R Soares recebe alta: 'Obrigado, Jesus'O objetivo, de acordo com Malafaia, foi "interceder pela nação e levantar um clamor pelo Brasil". “Isso aqui não é nenhum programa, é uma questão espiritual em favor da nossa nação”, disse o pastor.
O momento de fé foi transmitido pelas redes sociais.
Bolsonaro e os pastores se posicionaram na rampa do Palácio do Planalto e, durante as orações, estenderam os braços para o STF e o Congresso. Nas suas preces, os pastores lamentaram o momento delicado pelo qual o país passa devido à pandemia da COVID-19, com mais de 34 mil mortes.
Eles também citaram a "guerra entre os Poderes" como um problema.
Turbulências em Brasília
Nas últimas semanas, Bolsonaro fez diversas críticas ao STF, especialmente por conta dos inquéritos que investigam se ele cometeu interferência política na Polícia Federal e que apuram eventuais ofensas contra os magistrados da Corte por parte de apoiadores do presidente e de parlamentares favoráveis ao governo.
Além disso, uma série de manifestações bolsonaristas que acontecem em Brasília desde abril ficaram marcadas pelos pedidos de fechamento do STF e do Congresso. Bolsonaro participou de alguns dos atos.
“Deus, pátria, família. Eu acredito em milagre, tive o primeiro em setembro de 2018, e depois em outubro, que foi quase um milagre uma eleição de quem quase nada tinha levando-se em conta a forma tradicional que se fazia política. Nós tínhamos mais do que o povo ao nosso lado, tínhamos aquele que nos colocou na Terra. E mais do que nunca agora, a fé de todos nós conduzirá o Brasil a um porto seguro”, finalizou o presidente.