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Estado de Minas REDES SOCIAIS

Internautas chamam a atenção: Trump não segue Bolsonaro no Twitter

Bolsonaro, por sua vez, segue cerca de 400 pessoas e continua acompanhando Trump na rede social


05/06/2020 23:34 - atualizado 06/06/2020 00:04

Trump deixou de seguir Jair Bolsonaro(foto: AFP / MANDEL NGAN e Marcos Correa/ PR)
Trump deixou de seguir Jair Bolsonaro (foto: AFP / MANDEL NGAN e Marcos Correa/ PR)
Após citar que, se tivesse feito como o Brasil, os Estados Unidos teriam mais de 2 milhões de mortos pelo novo coronavírus, Donald Trump parece não ser um fã incondicional de Jair Bolsonaro. No Twitter, pelo menos, o presidente americano não segue o brasileiro. O fato chamou a atenção dos internautas na noite desta sexta-feira(5/6).

O mandatário brasileiro não está na lista de "seguindo" do norte-americano na rede social.


Nesta sexta, Trump criticou a forma como o Brasil vem lidando com a pandemia da COVID-19 e disse que o país tem usado a Suécia como exemplo para não adotar medidas rigorosas de isolamento. 

Brasil registou nesta sexta-feira mais 1.005 casos fatais e soma 35.026 mortes pela COVID-19. De acordo com dados da Universidade John Hopkins, o Brasil só fica atrás dos Estados Unidos, que tem 109.042 mortes, e do Reino Unido, que possui 40.344 vítimas. O Brasil totaliza 645.771 infectados.

Trump é meu amigão

Nesta sexta-feira, ao deixar o Palácio da Alvorada, em Brasília, Bolsonaro se derreteu pelo presidente Donald Trump, mesmo após receber críticas pela forma de condução da pandemia do novo coronavírus. 

"É meu amigo, é meu irmão. Falei com ele essa semana, uma conversa maravilhosa. Um abraço, Trump, o Brasil aí quer cada vez mais aprofundar nos nossos relacionamentos. E torço para que seja reeleito. Trump, aquele abraço! (gerou risadas e aplausos dos apoiadores)", declarou Bolsonaro.

OMS

Na esteira do que fez o chefe do Executivo americano, Donald Trump, o presidente da República, Jair Bolsonaro, voltou a criticar a Organização Mundial da Saúde e disse que pensa em romper relações com o órgão.

Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, em Brasília, Bolsonaro ironizou o fato de os Estados Unidos terem parado de financiar pesquisas científicas da organização.

"A OMS é o seguinte. O Trump cortou a grana deles, voltaram atrás em tudo. Um cara que nem é médico. E eu adianto aqui. O Estados Unidos saiu (sic) da OMS e a gente estuda, no futuro, ou a OMS trabalha sem o viés ideológico, ou nós vamos estar fora também. Não precisamos de gente lá de fora dar palpite na saúde aqui dentro", afirmou o presidente.

Bolsonaro seguiu com tom agressivo contra a organização e voltou a politizar os estudos com o medicamento hidroxicloroquina.

"Ou a OMS deixa de ser uma organização política, até partidária, ou nós estudamos sair de lá. E outra coisa, a própria OMS diz, cada país, cada caso é um caso. O presidente disse isso aí. Falou que não podemos tirar o direito de ir e vir dos mais humildes que tinham que buscar o pão para dentro de casa. Aqui no Brasil fecharam tudo. Então para que que serve essa OMS? A OMS recomendou há poucos dias não prosseguir mais o estudo sobre a hidroxicloroquina. Agora voltou atrás. É só tirar a grana deles que eles começam a pensar de maneira diferente", disse.

Nessa quinta-feira, a revista científica The Lancet publicou uma nota de retratação dos autores do estudo com cloroquina e hidroxicloroquina para COVID-19, publicado por ela própria em 22 de maio.

Os cientistas afirmaram não poder mais garantir a veracidade dos dados usados para fundamentar a pesquisa, que havia constatado risco no uso das substâncias contra o novo coronavírus.

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