O ministro da Educação, Abraham Weintraub, utilizou uma rede social, na tarde desta segunda-feira (15), para expressar a sua indignação com o governo do Distrito Federal em relação à divulgação de seus dados pessoais referente à multa de R$ 2 mil por aparecer sem máscara em uma manifestação na Esplanada dos Ministérios, no domingo (14). Além disso, o chefe da Educação no país também afirmou que o governo quer calá-lo “a qualquer custo”.
No Twitter, Weitraub disse que se recusa a acreditar que a multa seja verdadeira e afirmou que ainda não foi notificado.
Recurso-me a acreditar que seja verdade. Não fui notificado. Parece que fui o único a ser multado até hoje! Além disso, vazaram para a imprensa meu CPF e RG. Querem me calar a qualquer custo!
%u2014 Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) June 15, 2020
LIBERDADE!!! pic.twitter.com/vjfGR0jXAS
Segundo o auto de infração, assinado nesta segunda-feira (15), o ministro da Educação foi visto às 10h30 de domingo (14), sem máscara de proteção, quando participava de um ato com apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI) em locais públicos é obrigatório na capital federal desde o início de abril e tem como objetivo controlar a disseminação do novo coronavírus.
Além de Weintraub, a maioria dos manifestantes estava sem o acessório, segundo mostram vídeos publicados nas redes sociais. Contrariando recomendações de autoridades de saúde, o ministro ainda aglomerou-se com os apoiadores de Bolsonaro.
Na integra do documento emitido pelo governo do Distrito Federal está expresso que “o autuado foi flagrado em espaço, via ou logradouro público (Esplanada dos Ministérios) sem máscara de proteção (EPI) fácil, de uso obrigatório, em desacordo com o estabelecido no Decreto nº 40.648/2020 do Distrito Federal”.
*Estagiário sob supervisão da editora Liliane Corrêa