O deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) afirmou, nesta terça-feira (16/6), que a explosão de fogos sobre o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), no último sábado (13/6), não se tratou de um ataque. De acordo com o parlamentar, a manifestação se tratou de um "ato religioso". A declaração foi dada em entrevista à CNN Brasil.
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'Estou sendo complacente demais', diz Bolsonaro, em recado ao STFBastidores do STF dão como certa saída de Weintraub do ministérioCúpula das Forças Armadas entra na briga entre Executivo e STFAtivista Bolsonarista morre de COVID-19 após deixar acampamentoApós a afirmação, Silveira foi instigado a dizer que grupo religioso organizou o ato. "Vocês sabem onde estava o acampamento que foi dissolvido, né? Ali do QG rural. Aquelas pessoas estavam presentes no culto. Vocês podem procurá-los ali, que eles têm vídeos, imagens, áudios. Está tudo ali e vocês podem descobrir a verdade dos fatos", respondeu. Ainda segundo Silveira, o grupo desaprovou a atitude do homem que filmou a manifestação e disse se tratar de um ataque.
Silveira se tornou conhecido por rasgar uma placa em que se lia Rua Marielle Franco, ainda durante a camapnha eleitoral de 2018. Nesta terça-feira, ele foi um dos alvos de operação da Polícia Federal relacionada ao inquérito que apura atos antidemocráticos. Ele está entre os 11 parlamentares que tiveram o sigilo bancário quebrado.
No sábado, manifestantes que se dizem bolsonaristas e anticomunistas fizeram um ato contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o governador Ibaneis Rocha (MDB). Um dos envolvidos, Renan Silva Sena, 57 anos, acabou preso pela Polícia Civil do DF no domingo e liberado após assinar um termo circunstanciado de ocorrência e prestar depoimento.
Policiais civis o prenderam depois de o identificarem como o ativista que aparece em vídeos distribuídos nas redes sociais xingando o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e proferindo ataques contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional.
Ele é o mesmo que, em maio, hostilizou e agrediu verbalmente enfermeiras que participavam de em um protesto pacífico e silencioso na Praça dos Três Poderes em homenagem aos profissionais de saúde que se arriscam no trabalho para salvar vidas de pacientes com covid-19.