Até aqui, muita das reclamações dos deputados sobre o inquérito das fake news era de que não havia a participação da Procuradoria Geral da República.
Esse argumento caiu por terra com a Operação Lume, dentro do inquérito dos atos antidemocráticos que pregam o fechamento dos Poderes Legislativo e Judiciário.
Nela, tudo foi feito a pedido do Ministério Público, inclusive a quebra de sigilo dos parlamentares.
Reclamações dos deputados à parte, aliados do Palácio do Planalto querem transformar o limão em limonada.
Tratam a ação como mais uma prova de que a troca na Polícia Federal não resultou em interferência nos trabalhos dos policiais — isso porque o presidente Jair Bolsonaro não foi informado com antecedência da Lume, que constrange justamente os aliados e o vice-presidente do Aliança pelo Brasil, Luís Felipe Belmonte.
O que fez mal para alguns, pode ser a senha para que Bolsonaro se defenda no processo de interferência da PF.