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Estado de Minas POLÍTICA

No dia da prisão de Queiroz, Jair Bolsonaro passa direto por apoiadores no Alvorada

Rotineira conversa matinal com eleitores e atendimento à imprensa não aconteceu nesta quinta-feira


postado em 18/06/2020 08:58 / atualizado em 18/06/2020 22:05

Apoiadores não tiveram acesso ao presidente nesta quinta-feira(foto: Marcos Corrêa/Presidência da República)
Apoiadores não tiveram acesso ao presidente nesta quinta-feira (foto: Marcos Corrêa/Presidência da República)
No dia em que Fabrício Queiroz foi preso pela Polícia Civil, o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), passou direto e não atendeu apoiadores e imprensa no Palácio da Alvorada, em Brasília. Queiroz é ex-assessor do senador e filho do presidente, Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).

Bolsonaro estava dentro de um carro escoltado do comboio e somente passou direto, sem acenar ou fazer qualquer contato externo. O atendimento diário a apoiadores e imprensa logo pela manhã na entrada da residência oficial da Presidência da República é considerado um procedimento padrão de Bolsonaro desde que assumiu o cargo no Executivo.
 
Consta na agenda do presidente uma reunião com o ministro de Minas e Energia às 10h e uma participação na cerimônia de apresentação de cartas credenciais dos novos embaixadores às 11h, ambos em Brasília. Os eventos da parte da tarde desta quinta ainda não foram divulgados. Rotineiramente, Bolsonaro também realiza uma transmissão ao vivo a partir das 19h em todas as quintas-feiras pelo Facebook. Ainda não se sabe se a live será feita.

Nesta manhã, a Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo cumpriram um mandado de busca e apreensão em um imóvel em Atibaia, cidade do interior de São Paulo. No local, que pertence a Frederick Wassef, um advogado da família Bolsonaro, estava Queiroz, policial militar reformado e ex-assessor, ex-motorista e ex-coordenador de segurança de Flávio Bolsonaro.

Leia ainda: Documentos e celulares são apreendidos em imóvel onde Queiroz estava escondido

Queiroz é suspeito de participar de um esquema de rachadinha quando prestava serviços para Flávio na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). O atual senador ocupou o cargo de deputado estadual na Casa de 2003 a 2018. As investigações começaram em novembro de 2018, quando o Conselho de Atividades Financeiras (Coaf) movimentou R$ 1,2 milhão em sua conta bancária de maneira considerada "atípica".
 
Uma das informações que constam no relatório é o depósito de R$ 24 mil na conta de Michelle Bolsonaro, esposa do pai e presidente Jair Bolsonaro.


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