
Fabrício José Carlos de Queiroz tem 54 anos, dos quais 31 deles foram dedicados à Polícia Militar do Rio de Janeiro, onde foi subtenente. Sua ligação com a família Bolsonaro teve início em 1984, quando conheceu Jair Bolsonaro, hoje, presidente. Mas Queiroz ficou conhecido no Brasil inteiro pela relação com Flávio Bolsonaro, de quem foi motorista e assessor por mais de 10 anos, quando Flávio era deputado estadual no Rio de Janeiro.
Em entrevista ao SBT no fim de 2018, Fabrício Queiroz disse que a movimentação se devia ao fato de ele ser revendedor de carros usados. No entanto, uma das transações suspeitas envolvem um cheque no valor de R$ 24 mil na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro.
A esposa de Fabrício Queiroz, Márcia Oliveira de Aguiar - que também é alvo da operação desta quinta - e duas filhas, do total de quatro, já trabalharam no gabinete de Flávio Bolsonaro. Márcia executou funções entre 2007 e 2017, enquanto Nathália Melo de Queiroz, uma das filhas de Fabrício, ficou de 2011 a 2016, indo, em seguida, trabalhar no gabinete do então deputado federal Jair Bolsonaro, até outubro de 2018. Evelyn Melo de Queiroz substituiu a irmã no gabinete de Flávio.
Paralelamente ao escândalo envolvendo seu nome, Fabrício Queiroz trata de um câncer no intestino. O tumor, que havia sido retirado após um procedimento feito no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, voltou a se manifestar em nódulos no fim do ano passado.
Paralelamente ao escândalo envolvendo seu nome, Fabrício Queiroz trata de um câncer no intestino. O tumor, que havia sido retirado após um procedimento feito no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, voltou a se manifestar em nódulos no fim do ano passado.