O advogado de Fabrício Queiroz, Paulo Emílio Catta Preta, afirmou aos jornalistas na tarde desta quinta-feira (18) que o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) não pensa em fazer um acordo de delação premiada. “Queiroz não pensa em fazer colaboração, não trabalha com colaboração”, afirmou. Queiroz foi preso após o cumprimento de um mandado de prisão preventiva em Atibaia, São Paulo.
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Do advogado de Bolsonaro, imóvel onde estava Queiroz tem cartaz do AI-5Mulher de Queiroz diz que marido atuava como 'preso dando ordens aqui fora'Parlamentares e ex-aliados reagem a prisão de Queiroz em AtibaiaAdvogado de Bolsonaro não cometeu crime ao hospedar Queiroz, dizem especialistasPara evitar vazamentos, policiais não sabiam que iriam prender Queiroz"Ele sempre esteve à disposição da Justiça e não era procurado, nem mesmo foragido. Qualquer intimação que fosse feita à ele, ele compareceu", disse o advogado.
Catta Preta afirmou que pretende entrar com um pedido de revogação da prisão preventiva ou habeas corpus ainda nesta quinta-feira.
O advogado confirmou também que Queiroz disse que a Operação Anjo era “desnecessária é infundada.”
Prisão
Fabrício Queiroz foi preso em Atibaia, no interior de São Paulo. Na tarde desta quinta-feira (18), ele foi transferido para o Rio de Janeiro e, depois de passar pela cadeia de Benfica, na zona norte carioca, segue para o complexo penitenciário de Bangu, na zona oeste.
Apesar disso, Catta Pretta quer que seu cliente fique detido em um batalhão da Polícia Militar. "Ele é policial militar reformado e tem a prerrogativa de estar, quando preso, em unidades prisionais militares", disse.
*Estagiaria sob supervisão da editora Liliane Corrêa