O presidente Jair Bolsonaro se manifestou pela primeira vez sobre a prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor e ex-motorista de seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).
Bolsonaro deu a entender que a prisão não seria necessária e afirmou que, caso Queiroz tivesse sido intimado a se apresentar à polícia, teria ido. Entretanto, o ex-assessor faltou duas vezes a compromissos com o Ministério Público em 2018, alegando motivos de saúde.
Bolsonaro deu a entender que a prisão não seria necessária e afirmou que, caso Queiroz tivesse sido intimado a se apresentar à polícia, teria ido. Entretanto, o ex-assessor faltou duas vezes a compromissos com o Ministério Público em 2018, alegando motivos de saúde.
Em 19 de dezembro de 2018, Fabrício Queiroz foi intimado a prestar depoimento ao Ministério Público, mas não compareceu. Dois dias depois, em 21 de dezembro, ele foi intimado novamente e também faltou. Nas duas oportunidades, a justificativa da defesa de Queiroz foi que ele deixou de comparecer por motivos de saúde.
Fabrício Queiroz está com a saúde debilitada em razão de um câncer. Em março deste ano, ele foi submetido a uma cirurgia para retirada da próstata.
Policial Militar aposentado, Queiroz foi preso na manhã desta quinta, em Atibaia, interior de São Paulo. Ele estava em um imóvel Queiroz foi preso quando estava em um imóvel de Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro. O ex-assessor de Flávio Bolsonaro é investigado por suposto envolvimento em um esquema de ‘rachadinha’ na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
A polícia apura se funcionários do gabinete de Flávio devolviam parte de seus salários ao político. O dinheiro seria ‘lavado’ em uma loja de chocolates de propriedade do filho do presidente e, também, por meio de compra e venda de imóveis. Entre 2016 e 2017, Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão em suas contas bancárias.