
(foto: Reprodução)
Ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro e amigo da família do presidente da República, Queiroz é suspeito de participar de um esquema de repasse ilegal de dinheiro público conhecido como "rachadinha".
Queiroz, que era motorista e segurança de Flávio Bolsonaro quando o senador era deputado estadual do Rio de Janeiro, é suspeito de fazer os repasses das parcelas devolvidas dos salários dos funcionários do gabinete do então deputado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Nóbrega, por sua vez, era procurado acusado de chefiar um grupo de extermínio na capital carioca, e estava escondido na fazenda de Gilsinho de Dedé, vereador baiano do PSL, quando foi morto em uma troca de tiros com a PM do estado.
O miliciano era próximo do filho do presidente, que o homenageou na Alerj além de empregar a mãe e a mulher do ex-PM. O miliciano foi demitido da PM por envolvimento com o jogo do bicho.
Como funcionaria
A ligação aparece na decisão do juiz Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau, que fez o pedido de prisão de Queiroz. O processo corre em sigilo, mas o jornal Estado de São paulo teve acesso ao texto.
A mãe de Adriano, Raimunda Veras Magalhães, e a mulher do miliciano, estavam entre os funcionários que devolviam parte do salário para Queiroz, que operava o esquema de "rachadinha", segundo o MP.
Parte do dinheiro, segundo indicação do Ministério Público Carioca viriam de duas pizzarias administradas por Raimunda e pelo filho. A polícia apurou, inclusive, que a mulher nunca teria comparecido à Alerj para trabalhar.