Mensagens apreendidas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) mostram que Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), era monitorado pelo advogado Frederick Wassef, que é ligado diretamente à família Bolsonaro. Segundo investigadores, o apelido “Anjo” era usado nas mensagens para se referir a Wassef.
Leia Mais
Defesa pede à Justiça que Queiroz vá para prisão domiciliarQueiroz pagou escola de filhas de Flávio e plano de saúde, segundo MPPreso, Queiroz está isolado em cela em Bangu 8Hospital diz que Queiroz não fazia tratamento regular em AtibaiaJuiz diz que Flávio Bolsonaro liderava 'organização criminosa'Mensagens encontradas no celular da esposa de Queiroz, Márcia Oliveira de Aguiar, também ajudaram na investigação. No aparelho dela, a informação sobre o desligamento do celular para evitar a localização do casal foi encontrada.
O celular também ajudou o Ministério Público a chegar até o endereço onde foi encontrado Queiroz, em Atibaia, interior de São Paulo.
O celular também ajudou o Ministério Público a chegar até o endereço onde foi encontrado Queiroz, em Atibaia, interior de São Paulo.
Foi nesse aparelho, apreendido numa operação anterior, que os investigadores encontraram mensagens enviadas pelo filho dela e pelo ex-assessor. Em uma delas, Queiroz chega a dizer que a esposa está na casa do "Anjo". Em outra, a Márcia compara o marido a um bandido, e afirma que ele atuava como "preso dando ordens aqui fora."
Fabrício Queiroz foi preso na quinta-feira (18) em Atibaia. A casa onde o ex-policial estava era do advogado Frederick Wassef.
*Estagiaria sob supervisão da subeditora Kelen Cristina