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Estado de Minas ATOS ANTIDEMOCRÁTICOS

Alexandre de Moraes prorroga prisão da ativista Sara Winter

Sara foi presa na segunda-feira (15), por ordem do ministro, que é relator do inquérito que investiga atos antidemocráticos


postado em 19/06/2020 17:04 / atualizado em 19/06/2020 17:21

ara Winter é líder de um grupo de extrema-direita, chamado '300 do Brasil' que apoia o presidente Jair Bolsonaro (sem partido)(foto: Reprodução/Instagram)
ara Winter é líder de um grupo de extrema-direita, chamado '300 do Brasil' que apoia o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) (foto: Reprodução/Instagram)
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes prorrogou por mais cinco dias a prisão da ativista bolsonarista Sara Winter. Ela está detida na Penitenciária Feminina de Brasília desde a última quarta-feira (17). Sara foi presa na segunda-feira (15), por ordem do ministro, que é relator do inquérito que investiga atos antidemocráticos. 


Sara Winter é líder de um grupo de extrema-direita, chamado “300 do Brasil”, que apoia o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Além da ativista, tiveram a prisão provisória prorrogada outras cinco pessoas presas no começo desta semana. 
 
Ao prorrogar a prisão, o STF determinou, a pedido da PGR, que sejam adotadas medidas de segurança para evitar que a extremista seja alvo de rejeição por outros presos.
 
Sara Winter também é investigada em outro inquérito que apura a produção e disseminação de fake news e ataques à Corte. Sara chegou a chamar o próprio Alexandre de Moraes de “arrombado”. Depois da divulgação do vídeo, ela foi denunciada pelo Ministério Público Federal por injúria e ameaça contra o ministro.
 
Segundo a defesa, houve abuso de poder e ilegalidade na decretação da prisão. Para os advogados, Sara é vítima de perseguição política. 

“Se pessoas condenadas por tráfico de drogas podem ser beneficiadas por HC [habeas corpus] para ficarem em prisão domiciliar com seus filhos menores, qual o motivo a ora paciente deverá, duplamente, permanecer encarcerada, se não cometeu crime algum, não é condenada, não é autoridade com foro de prerrogativa, e possui um filho de 5 anos de idade?”, questionou a defesa no STF.  

Na última terça-feira (16), Sara e outros três presos ficaram calados durante os depoimentos prestados à Polícia Federal.
 
*Estagiária sob supervisão da editora Liliane Corrêa


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