O líder do bloco de oposição na Assembleia Legislativa, deputado André Quintão (PT), falou sobre a proposta de Reforma da Previdência apresentada pelo governador de Minas, Romeu Zema (NOVO), nesta sexta-feira (19). De acordo com o parlamentar “quem quer aprovar tudo não aprova nada”.
Leia Mais
'O que estamos fazendo é encarar a realidade', diz Zema sobre Reforma da PrevidênciaReforma da Previdência de Zema tem idade mínima e alíquotas progressivasVotação da reforma da Previdência de Minas fica para semana que vemZema indica novo líder na ALMG que chega em meio à Reforma da PrevidênciaZema confia em aval da Assembleia ao projeto de reforma da PrevidênciaAo falar sobre as alíquotas, André Quintão deixa claro seu posicionamento. “Com o trabalho remoto em meio à pandemia será mais sensato jogamos todos nossos esforços nos debates sobre as alíquotas”.
De acordo com o petista “é preciso envolver o conjunto do funcionalismo no debate, através das audiências públicas de maneira remota. Existem segmentos dos servidores que estão há anos com salários congelados, pessoas que ganham muito pouco”.
De acordo com o petista “é preciso envolver o conjunto do funcionalismo no debate, através das audiências públicas de maneira remota. Existem segmentos dos servidores que estão há anos com salários congelados, pessoas que ganham muito pouco”.
O deputado chamou a atenção para outro ponto: “Se você aumenta alíquota, isso significa uma espécie de confisco salarial porque o crédito do pagamento será menor do que o servidor já recebe. Não podemos cometer essa injustiça com servidores que ganham pouco e estão com salários congelados. Por isso, a importância de fazermos esse debate de maneira participativa, ouvindo vários segmentos funcionalismo”, explica.
“As despesas, inclusive as previdenciárias, continuam subindo muito mais aceleradamente do que as receitas, que devem cair neste ano por causa da pandemia. O que estamos fazendo é encarar a realidade. Temos que ser corajosos”, afirmou Zema.
André Quintão considera a proposta “muito abrangente” e diz que ela tem “temas complexos”. Ele acredita que o documento, do jeito que foi apresentado, terá “dificuldade na tramitação”.
*Estagiária sob supervisão da subeditora Kelen Cristina