Mais uma vez o ex-prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, adiou seu depoimento, marcado para esta manhã, em CPI que apura suposto superfaturamento de obras na capital, realizadas desde a década de 1990, pela construtura Andrade Gutierrez.
A oitiva do ex-chefe do executivo de BH (de 2009 a 2016) foi adiada para 13 de julho. Seu ex-secretário de finanças, José Afonso Bicalho, também não pode comparecer e teve depoimento remarcado para dia 29 próximo.
A oitiva do ex-chefe do executivo de BH (de 2009 a 2016) foi adiada para 13 de julho. Seu ex-secretário de finanças, José Afonso Bicalho, também não pode comparecer e teve depoimento remarcado para dia 29 próximo.
Apenas o ex-procurador geral do município na gestão Lacerda, Roosevelt Beltrame, respondeu às perguntas dos integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito. A reunião acontece de modo remoto.
Ele disse que os contratos firmados entre construtoras e a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) aconteceram no final dos anos 1990 e sob sua gestão apenas passaram dois últimos pagamentos de parcelas devidas pela PBH ao consórcio de construtoras. Todos devidamente auditados por procuradores muncipais concursados.
Ele disse que os contratos firmados entre construtoras e a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) aconteceram no final dos anos 1990 e sob sua gestão apenas passaram dois últimos pagamentos de parcelas devidas pela PBH ao consórcio de construtoras. Todos devidamente auditados por procuradores muncipais concursados.
Segundo a comissão, "pairam dúvidas acerca de relações antigas do município de Belo Horizonte, por meio da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), com a Construtora Andrade Gutierrez S.A., outrora responsável por executar os contratos para a construção do Túnel da Lagoinha, canalização do Ribeirão Arrudas e remoção de aguapés na Lagoa da Pampulha (Contrato DJ 119/88)".
A CPI foi articulada para investigar supeitas de que os contratos e posteriores acordos de pagamento tenham lesado os cofres do município. A dívida inicial, segundo os vereadores era de R$ 143 milhões, mas foram pagos R$ 2,5 bilhões na quitação final.