Após mandado de busca e apreensão realizado neste domingo (21/6) em acampamento composto por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), agentes da Polícia Civil do Distrito Federal (DF) buscam identificar os principais financiadores das ações do grupo.
De acordo com o coordenador da Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Cecor), Leonardo de Castro, documentos apreendidos podem conduzir a uma nova linha de investigação. "Ontem foram apreendidas várias notas fiscais organizadas e com anotações de forma a aparecer uma prestação de contas. Através disso pode ser que iniciaremos uma linha de investigação para chegar a essas financiadores", explicou.
De acordo com o coordenador da Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Cecor), Leonardo de Castro, documentos apreendidos podem conduzir a uma nova linha de investigação. "Ontem foram apreendidas várias notas fiscais organizadas e com anotações de forma a aparecer uma prestação de contas. Através disso pode ser que iniciaremos uma linha de investigação para chegar a essas financiadores", explicou.
Segundo Castro, o objetivo da ação era coletar provas para confirmação dos indícios de crimes de milícia privada, mas ainda não é possível confirmar a natureza. "A gente acredita que a ação de ontem teve um resultado posivito na medida que em que foram apreendidos aparelhos celulares de integrantes do grupo, documentos manuscritos e o DDR das imagens de segurança no local. Isso tudo vai ser analisado", informou. Apesar de informações de que no local haveria armamentos, não foi encontrada nenhuma arma de fogo.
As investigações para descobrir o novo ponto de concentração dos grupos começou no final de maio, após desmantelamento de base de acampamento na Chácara no Núcleo Rajadinha. "Observamos que eles realizavam medidas para tentar evitar que a polícia os seguissem até o local, mas não sabemos precisar desde quando eles estão instalados nesse local", informou. A suspeita é de que há mais pontos de concentração dos grupos na capital.
De acordo com a Cecor, os manifestantes que serão indiciados pelo crime de milícia privada, caso confirmada, serão aqueles que, desde o inicio, se agruparam com o objetivo específico de cometer crimes. Segundo a corporação, o dono da fazenda onde estava o grupo, o empresário André Luiz Bastos Paula Costa, pode ser um dos financiadores das ações.
"Até agora, o que se apurou é que o dono do imóvel é um empresário de Goiânia e integrante desses grupos, que inclusive vem emitindo declarações ameaçadoras e injuriosas em redes sociais. Isso pode ser um indício de que ele seja um dos financiadores do grupo, justamente por disponibilizar esse imóvel para o grupo realizar suas ações", informou o coordenador da Cecor.