A pandemia do novo coronavírus fez o governo de Minas Gerais adiar os planos de concretizar a venda dos créditos do nióbio, operação que ganhou o aval da Assembleia Legislativa no fim do ano passado. Nesta terça-feira (23), o governador Romeu Zema (Novo), afirmou que a privatização de empresas estatais continua nos planos do Executivo. A operação envolvendo a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) pode ter a participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
“A operação já estava estruturada. Em fevereiro, quando começamos a apresentá-la ao mercado financeiro, veio a pandemia. Temos conversado com Brasília, principalmente com o BNDES, que tem interesse em fazer a operação ou, então, comprar uma participação na empresa, de forma que Minas e o governo federal ficassem com partes da Codemig”, afirmou Zema, durante videoconferência com integrantes da diretoria da Associação Comercial e Empresarial de Minas Gerais (ACMinas).
De acordo com o chefe do Executivo estadual, a entrada do BNDES pode ajudar a atrair investidores. A ideia passa pela aquisição temporária das ações.
“O BNDES quer, sim, que a participação seja temporária. Daqui três ou quatro anos, eles querem sair e pedir autorização à Assembleia para a privatização. Caso a Codemig continue com amarras que a deixem majoritariamente vinculada ao estado, a operação não deve ir adiante, pois os investidores começam a ter reservas”, explicou.
O governo pretende promover um leilão na bolsa de valores de São Paulo e receber um adiantamento de até 49% dos royalties, referente aos próximos 12 anos de exploração do nióbio.
Em abril, Zema esteve em Brasília para conversar, junto aos representantes do BNDES, sobre a Codemig. “Escolhemos a Codemig por ela ser a mais valiosa das estatais e, muito provavelmente, a que causaria menos desgaste político”, argumentou, ao comentar a opção pela empresa como forma de iniciar o plano de privatizações.
No fim de maio, o jornal Estado de Minas mostrou que mudar a Constituição Estadual é a aposta do governo para viabilizar a venda de empresas como a Cemig e a Copasa. Se as alterações no texto forem aprovadas pelos parlamentares, não seria preciso promover um referendo popular para tratar das privatizações.
“A operação já estava estruturada. Em fevereiro, quando começamos a apresentá-la ao mercado financeiro, veio a pandemia. Temos conversado com Brasília, principalmente com o BNDES, que tem interesse em fazer a operação ou, então, comprar uma participação na empresa, de forma que Minas e o governo federal ficassem com partes da Codemig”, afirmou Zema, durante videoconferência com integrantes da diretoria da Associação Comercial e Empresarial de Minas Gerais (ACMinas).
De acordo com o chefe do Executivo estadual, a entrada do BNDES pode ajudar a atrair investidores. A ideia passa pela aquisição temporária das ações.
“O BNDES quer, sim, que a participação seja temporária. Daqui três ou quatro anos, eles querem sair e pedir autorização à Assembleia para a privatização. Caso a Codemig continue com amarras que a deixem majoritariamente vinculada ao estado, a operação não deve ir adiante, pois os investidores começam a ter reservas”, explicou.
O governo pretende promover um leilão na bolsa de valores de São Paulo e receber um adiantamento de até 49% dos royalties, referente aos próximos 12 anos de exploração do nióbio.
Codemig é a estatal 'mais valiosa'
Em abril, Zema esteve em Brasília para conversar, junto aos representantes do BNDES, sobre a Codemig. “Escolhemos a Codemig por ela ser a mais valiosa das estatais e, muito provavelmente, a que causaria menos desgaste político”, argumentou, ao comentar a opção pela empresa como forma de iniciar o plano de privatizações.
No fim de maio, o jornal Estado de Minas mostrou que mudar a Constituição Estadual é a aposta do governo para viabilizar a venda de empresas como a Cemig e a Copasa. Se as alterações no texto forem aprovadas pelos parlamentares, não seria preciso promover um referendo popular para tratar das privatizações.