Depois de avaliarem com lupa os dados da mais recente pesquisa Datafolha, militares muito próximos do presidente Jair Bolsonaro afirmam que, se ele “tiver juízo”, será reeleito em primeiro turno nas eleições de 2022.
Os militares chamam de “juízo” um comportamento menos belicoso por parte do presidente. Na visão dos fardados, mesmo com todo o desgaste na imagem presidencial, inclusive com a prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, o presidente continua sendo avaliado como bom e ótimo por 32% dos eleitores.
Assim, com um discurso mais ameno e menos embates com o Congresso e o Judiciário, Bolsonaro poderá atrair de volta boa parte dos eleitores que ele perdeu depois que tomou posse. Os militares dizem que esses eleitores desgarrados não votam em candidatos da esquerda, mas também não toleram a postura autoritária e briguenta do presidente.
O pessoal da caserna que detalha dados de pesquisas ressaltam, ainda, que, neste momento, a imagem de Bolsonaro está prejudicada pela pandemia do novo coronavírus e pelo péssimo desempenho da economia. Mas, no início de 2022, certamente, o pior da COVID-19 já terá passado e a economia estará se recuperando.
Isso ajudará a amenizar o mau-humor do grosso do eleitorado em relação ao presidente. Os militares assinalam ainda que a promessa do governo de investir mais no social, com o lançamento do Renda Brasil nos próximos meses, inflará o apoio da população de mais baixa renda ao governo.
Os militares chamam de “juízo” um comportamento menos belicoso por parte do presidente. Na visão dos fardados, mesmo com todo o desgaste na imagem presidencial, inclusive com a prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, o presidente continua sendo avaliado como bom e ótimo por 32% dos eleitores.
Assim, com um discurso mais ameno e menos embates com o Congresso e o Judiciário, Bolsonaro poderá atrair de volta boa parte dos eleitores que ele perdeu depois que tomou posse. Os militares dizem que esses eleitores desgarrados não votam em candidatos da esquerda, mas também não toleram a postura autoritária e briguenta do presidente.
O pessoal da caserna que detalha dados de pesquisas ressaltam, ainda, que, neste momento, a imagem de Bolsonaro está prejudicada pela pandemia do novo coronavírus e pelo péssimo desempenho da economia. Mas, no início de 2022, certamente, o pior da COVID-19 já terá passado e a economia estará se recuperando.
Isso ajudará a amenizar o mau-humor do grosso do eleitorado em relação ao presidente. Os militares assinalam ainda que a promessa do governo de investir mais no social, com o lançamento do Renda Brasil nos próximos meses, inflará o apoio da população de mais baixa renda ao governo.
Auxílio emergencial ajuda Bolsonaro
Eles perceberam que o apoio desse público a Bolsonaro vem crescendo sistematicamente desde que o governo anunciou o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 às pessoas que perderam renda por causa da pandemia do novo coronavírus.
Não foi por acaso, portanto, que o governo pagará mais três parcelas do benefícios, mesmo que em valores decrescentes: R$ 500, R$ 400 e R$ 300. Quando esses pagamentos chegarem ao final, serão substituídos pelo Renda Brasil, que nada mais será do que o Bolsa Família fortalecido.
A meta é de que o Bolsa Família, que custa hoje R$ 32 bilhões por ano, seja dobrado com a aglutinação de programas como o abono salarial, o seguro-defeso e o farmácia popular. “Enfim, um Bolsonaro paz e amor com um programa social robusto será difícil de ser vencido nas urnas”, diz um limitar.
Ele ressalta ainda que o presidente tem a seu favor, para a reeleição, o fato de não haver, no horizonte, nenhum candidato com capacidade para lhe fazer frente nas urnas. Não neste momento.