Luisa Barreto, pré-candidata do PSDB à Prefeitura de Belo Horizonte, subiu o tom contra o atual chefe do Executivo municipal — e provável adversário —, Alexandre Kalil (PSD). Em vídeo publicado nas redes sociais, nesta sexta-feira, ela tece críticas à postura de Kalil ante a crise imposta pelo novo coronavírus.
“Será que era a população responsável por abrir hospitais de campanha, comprar mais respiradores e abrir mais leitos de UTI? Será que a população é quem deveria fiscalizar os ônibus, que estão completamente lotados, e as barreiras sanitárias, que parecem só olhar para a saúde de quem anda de carro?”, questiona.
A fala de Luisa, ex-secretária adjunta de Planejamento e Gestão do governador Romeu Zema (Novo), é uma clara referência aos discursos de Kalil. O prefeito tem dito, insistentemente, que alguns cidadãos têm insistido em ‘furar’ o isolamento social.
“A culpa não é da população. A culpa é de quem não se preparou para cuidar da população”, diz ela.
Nesta sexta, ao explicar o retorno à fase 0 da flexibilização das medidas restritivas, Kalil negou ter se equivocado ao liberar a reabertura.
“Muito importante é que todo mundo saiba que ninguém morreu por falta de atendimento, leito de UTI, médico, enfermeiro ou intensivista. Se flexibilizamos naquela hora, é porque tínhamos (condições). Ninguém morreu na fila, afogado em aquário. Por isso, flexibilizamos”.
“Será que era a população responsável por abrir hospitais de campanha, comprar mais respiradores e abrir mais leitos de UTI? Será que a população é quem deveria fiscalizar os ônibus, que estão completamente lotados, e as barreiras sanitárias, que parecem só olhar para a saúde de quem anda de carro?”, questiona.
A fala de Luisa, ex-secretária adjunta de Planejamento e Gestão do governador Romeu Zema (Novo), é uma clara referência aos discursos de Kalil. O prefeito tem dito, insistentemente, que alguns cidadãos têm insistido em ‘furar’ o isolamento social.
“A culpa não é da população. A culpa é de quem não se preparou para cuidar da população”, diz ela.
Divergências
Em outro momento, ela chega a afirmar que o prefeito não “assume” os erros. “As pessoas de Belo Horizonte escolheram o senhor para governar a cidade, mas o senhor não assumiu com as suas responsabilidades. E, quem não assume seus erros, não acerta nunca”, opina.Nesta sexta, ao explicar o retorno à fase 0 da flexibilização das medidas restritivas, Kalil negou ter se equivocado ao liberar a reabertura.
“Muito importante é que todo mundo saiba que ninguém morreu por falta de atendimento, leito de UTI, médico, enfermeiro ou intensivista. Se flexibilizamos naquela hora, é porque tínhamos (condições). Ninguém morreu na fila, afogado em aquário. Por isso, flexibilizamos”.