A defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) entrou nesta segunda-feira, 29, com um pedido de suspeição do juiz Flávio Itabaiana Nicolau no inquérito que apura se ele praticou lavagem de dinheiro e falsidade ideológica eleitoral em declarações de bens à Justiça Eleitoral. O caso está nas mãos da 204ª zona eleitoral, que tem como juiz o mesmo magistrado que ficou conhecido pelas decisões no Caso Queiroz.
Itabaiana já teve como advogado Rodrigo Roca, que assumiu há duas semanas a defesa de Flávio. Por isso, segundo o pedido, ele deve ser considerado suspeito para julgar o caso. Na semana passada, em decisão polêmica da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, Itabaiana também viu sair de suas mãos o processo das "rachadinhas", já que os desembargadores deram a Flávio o direito a ter foro privilegiado na segunda instância - o Ministério Público recorreu da decisão nesta segunda-feira.
Outro ponto citado pelos advogados para a suspeição do juiz é o fato de que a filha dele é empregada na gestão do governador Wilson Witzel, que nos últimos meses virou um dos mais notórios adversários políticos da família Bolsonaro. Esse fato sempre é citado por bolsonaristas que tentam deslegitimar nas redes sociais a investigação contra o filho do presidente Jair Bolsonaro.
O ponto-chave do inquérito eleitoral é um apartamento no bairro das Laranjeiras, zona sul do Rio, que pertence a Flávio e foi registrado em seus bens com valores diferentes nas eleições de 2014 e 2016, sendo o último inferior. Os imóveis do senador também são citados ao longo do processo das rachadinhas, já que há indícios de que ele teria lavado dinheiro por meio de compras e vendas fraudulentas de apartamentos.
Itabaiana já teve como advogado Rodrigo Roca, que assumiu há duas semanas a defesa de Flávio. Por isso, segundo o pedido, ele deve ser considerado suspeito para julgar o caso. Na semana passada, em decisão polêmica da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, Itabaiana também viu sair de suas mãos o processo das "rachadinhas", já que os desembargadores deram a Flávio o direito a ter foro privilegiado na segunda instância - o Ministério Público recorreu da decisão nesta segunda-feira.
Outro ponto citado pelos advogados para a suspeição do juiz é o fato de que a filha dele é empregada na gestão do governador Wilson Witzel, que nos últimos meses virou um dos mais notórios adversários políticos da família Bolsonaro. Esse fato sempre é citado por bolsonaristas que tentam deslegitimar nas redes sociais a investigação contra o filho do presidente Jair Bolsonaro.
O ponto-chave do inquérito eleitoral é um apartamento no bairro das Laranjeiras, zona sul do Rio, que pertence a Flávio e foi registrado em seus bens com valores diferentes nas eleições de 2014 e 2016, sendo o último inferior. Os imóveis do senador também são citados ao longo do processo das rachadinhas, já que há indícios de que ele teria lavado dinheiro por meio de compras e vendas fraudulentas de apartamentos.