O governo de Minas Gerais não vai conseguir pagar os repasses referentes a junho a Legislativo e Judiciário até a data limite. Diante do atraso, o governador Romeu Zema (Novo) já articula uma nova forma de estender o prazo e garantir o pagamento ainda em julho. A mesma medida foi adotada neste mês.
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Zema admite atraso salarial do funcionalismo, mas garante pagamento até o fim de julhoZema fala ao vivo sobre a pandemia de coronavírus; assistaZema, sobre COVID-19: 'Situação crítica vai continuar por pelo menos 20, 30 dias'Ministro Alexandre de Moraes prorroga prisão do blogueiro Oswaldo Eustáquio“Os pagamentos, com certeza, deverão ter alguns dias de atraso. Não vamos conseguir cumprir as datas devido à falta de caixa. Queremos fazer de tudo para ser pago em dia. No último mês (junho), conseguimos cinco dias de flexibilização e ajudou muito. Talvez, vamos solicitar novamente”, disse Zema, em entrevista ao Estado de Minas.
O governador mencionou um auxílio garantido pelo Governo Federal garantido até setembro, de R$ 748 milhões, para quitar esse vencimento constitucional. Os duodécimos equivalem a um doze avos do orçamento do Executivo.
“Devemos estar contando novamente com o recurso federal, R$ 748 milhões. Sem esse recurso de Brasília seria impossível estar administrando o estado”, completou Zema. Em maio, o Legislativo mineiro aprovou um projeto de lei que considera o atraso dos duodécimos como crime de responsabilidade.