O governo de Minas Gerais não vai conseguir pagar os repasses referentes a junho a Legislativo e Judiciário até a data limite. Diante do atraso, o governador Romeu Zema (Novo) já articula uma nova forma de estender o prazo e garantir o pagamento ainda em julho. A mesma medida foi adotada neste mês.
“Os pagamentos, com certeza, deverão ter alguns dias de atraso. Não vamos conseguir cumprir as datas devido à falta de caixa. Queremos fazer de tudo para ser pago em dia. No último mês (junho), conseguimos cinco dias de flexibilização e ajudou muito. Talvez, vamos solicitar novamente”, disse Zema, em entrevista ao Estado de Minas.
O governador mencionou um auxílio garantido pelo Governo Federal garantido até setembro, de R$ 748 milhões, para quitar esse vencimento constitucional. Os duodécimos equivalem a um doze avos do orçamento do Executivo.
“Devemos estar contando novamente com o recurso federal, R$ 748 milhões. Sem esse recurso de Brasília seria impossível estar administrando o estado”, completou Zema. Em maio, o Legislativo mineiro aprovou um projeto de lei que considera o atraso dos duodécimos como crime de responsabilidade.