Ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Bolsonaro, o general Augusto Heleno refutou as críticas de que a pasta comandada por ele poderia ter protegido a Presidência da República ao examinar e referendar o currículo do ex-ministro da Educação Carlos Decotelli, evitando assim mais desgastes ao Planalto.
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Desmentido da FGV motivou pedido de demissão, diz Carlos DecotelliSem tomar posse, Decotelli deixa Ministério da Educação após falhas no currículoReitor do ITA deve ser o substituto de Decotelli no Ministério da Educação'Nações e ONGs estrangeiras usam queimadas para derrubar Bolsonaro', diz Heleno no STFBolsonaro faz aceno ao Congresso e chama Maia e Alcolumbre para viagemJustiça derruba liminar que obrigava Bolsonaro a usar máscaraNo entanto, uma série de inconsistências informadas em seu currículo foram colocadas à prova e causaram sua demissão, nesta terça-feira, antes mesmo da assinatura do termo de posse, adiada pelo governo por causa da polêmica.
Entre os pontos contestados estão as afirmações de que Decotelli havia sido professor na Fundação Getúlio Vargas (FGV), além da obtenção de doutorado na Universidade de Rosário, na Argentina, e pós-doutorado na Universidade de Wuppertal, na Alemanha.
As três instituições desmentiram o economista.
As três instituições desmentiram o economista.
Questionado, Heleno chamou os críticos de ‘desinformados’ e afirmou que não cabe ao GSI ou à Agência Brasileira de Inteligência (Abin) examinar currículos de quem está para assumir algum ministério, e que essas informações são de responsabilidade de cada profissional.
O general elencou quais os casos são averiguados pela pasta.
O general elencou quais os casos são averiguados pela pasta.
“Aos desinformados: o GSI/ABIN examinam, sobre quem vai ocupar cargos no Governo, antecedentes criminais, contas irregulares e pendentes, histórico de processos e vedações do controle interno. No caso de Ministros, cada um é responsável pelo seu currículo”, publicou em sua conta no Twitter.