Jornal Estado de Minas

Mário Frias faz primeiras demissões na Secretaria Especial da Cultura


O cinema nacional vive uma crise sem precedentes desde que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) assumiu a Presidência da República. Desde o início do governo, com o troca-troca de secretários da Cultura,  com a extinção do ministério da Cultura  extinto e encampado pelo Ministério do Turismo-, o setor audiovisual tem sofrido com  falta de políticas públicas para a área cultural.



Nesta quinta-feira, o cinema nacional sofreu mais uma baixa com a exoneração de  Heber Trigueiro, do cargo de secretário nacional do Audiovisual.

o Secretário especial da Cultura, Mário Frias, exonerou também nesta data, em ato publicado no Diário Oficial da União, o secretário de Difusão e Infaestrutura Cultural, Caio Kitade.

Os dois colaboradores haviam sido nomeados pela ex-secretária Regina Duarte, que deixou o cargo no dia 20 de maio, depois de pouco mais de dois meses na função de Secretária especial da Cultura.

Perfil dos exonerados


Heber Trigueiro é servidor de carreira  da hoje Secretaria de Cultura desde 2011, com atuação também na iniciativa privada como roteirista, produtor e montador de cinema.



Trigueiro foi o quarto nome a comandar o setor de audiovisuais  no governo de Jair Bolsonaro. Além de Katiane Gouvêa, já passaram pelo órgão o produtor Ricardo Rihan e o biógrafo de Alexandre Frota e produtor, Pedro Peixoto.

Caio Kitade também é servidor de carreira do governo federal  desde 2009. Ele já atuou no Ministério da Economia, por meio da Secretaria da Receita Federal e à Procuradoria Geral da Fazenda.

Ex-servidor público da Prefeitura de São Paulo, formado em Psicologia, com especialização em marketing, Kitade não apresentava nenhuma experiência prévia no setor de Cultura.