A votação em plenário no primeiro turno da reforma da Previdência de Minas Gerais só poderá acontecer na próxima semana. Isso porque, depois de reunião extraordinária na manhã desta quarta-feira na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa, ainda não há uma decisão definitiva sobre o texto. Com isso, está agendado para esta sexta um novo encontro para seguir com os trâmites da matéria.
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"As mudanças administrativas propostas para o sistema remuneratório dos servidores requerem que seja assegurado amplo debate com as categorias envolvidas”, afirmou Dalmo.
"As mudanças administrativas propostas para o sistema remuneratório dos servidores requerem que seja assegurado amplo debate com as categorias envolvidas”, afirmou Dalmo.
A reforma da Previdência está contida em dois documentos, enviados pelo governador Romeu Zema (Novo) à Assembleia somente em 19 de junho, o que gerou reclamações sobre uma possível demora. Os deputados receberam uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) e um Projeto de Lei Complementar (PLC). Ambas passarão primeiro pela CCJ para depois seguirem a tramitação na Casa.
Depois da CCJ, a PEC passará somente por uma comissão Especial. Já o PLC deverá ser debatida nas comissões de Trabalho, Administração Pública e Fiscalização Financeira e Orçamentária. As duas matérias podem ir a plenário separadamente.
Após apreciação em primeiro turno, o PLC volta para a comissão de Administração Pública, enquanto a PEC vai para nova rodada na comissão especial. O PLC chega novamente ao governo de Minas somente se houver a aprovação em segundo turno no plenário, enquanto a PEC é promulgada pelo próprio Parlamento.