O deputado estadual Alexandre Knoploch (PSL/RJ) é acusado de disparar um tiro de arma de fogo no pé de um advogado, de 39 anos, em frente a um bar, localizado na 408 Sul. O crime ocorreu por volta das 5h. A vítima foi encaminhada vítima, consciente e estável, ao Hospital de Base. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga o caso.
Uma fonte policial ouvida pelo Correio informou que ocorreu uma briga do lado de fora do estabelecimento e, durante a discussão, a vítima chegou a dar um soco no rosto do deputado, que caiu no chão. Em seguida, Alexandre Knoploch teria disparado um tiro no pé do advogado. Não se sabe, no entanto, o estado de saúde da vítima.
A fonte informou, ainda, que o bar funcionava clandestinamente durante a pandemia causada pelo novo coronavírus e que o dono do local havia aberto o estabelecimento apenas para os amigos. Apesar da briga ter ocorrido na parte externa, o Correio apurou que o deputado e o advogado estavam dentro do bar antes da briga.
Por meio de nota, a assessoria do deputado informou que Alexandre Knoploch foi vítima de "uma agressão covarde", quando saía de um restaurante. O documento diz, ainda, que, ao deixar o estabelecimento, ele recebeu socos pelas costas e foi derrubado no chão (veja a nota na íntegra abaixo).
Contudo, de acordo com o boletim registrado na 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), a informação sobre a discussão foi repassada à polícia, via telefone, por um casal que presenciou a briga.
Posicionamento do deputado
Esclarecimento Alexandre Knoploch
Na última quinta-feira, o deputado estadual Alexandre Knoploch se dirigiu a uma delegacia de Polícia Civil, em Brasília, para registrar que foi vítima de uma agressão covarde, quando saía de um restaurante. Ao deixar o estabelecimento, recebeu socos pelas costas e foi derrubado no chão. Para paralisar seu agressor, desferiu um tiro em seu pé.
De acordo com o relatado pelo agressor após o incidente, o deputado foi confundido com outra pessoa. Vale a pena ressaltar que o próprio deputado foi quem procurou as forças policiais, para registrar o caso.
O deputado pediu, por conta própria, ainda, que além do exame de corpo delito, fossem também feitos os exames toxicológico e de alcoolemia, comprovando que ele não havia ingerido bebida alcoólica. E esclareceu que possui porte de arma.