O PT definiu, neste sábado, seu pré-candidato à Prefeitura de Belo Horizonte. O ex-deputado federal Nilmário Miranda foi o escolhido do partido para a corrida eleitoral deste ano. A ideia é apresentar o nome às outras legendas de esquerda, com o objetivo de criar uma frente ampla do campo para a disputa.
Oito filiados participaram das prévias internas do PT. No fim, a disputa ficou entre Nilmário, que recebeu 34 votos dos integrantes da Executiva municipal do partido, e o deputado federal Rogério Correia — 11 votos.
Ao Estado de Minas, Nilmário contou que resolveu aceitar participar da eleição interna do PT “em cima da hora”. Segundo o pré-candidato, o pedido partiu de lideranças que acreditam na capacidade dele de unificar o partido.
A primeira missão de Nilmário é dialogar com partidos do campo progressista e movimentos sociais.
“Vamos começar, na próxima semana, a procurar os partidos de esquerda e centro-esquerda e apresentar o nome. O primeiro passo é procurar as esquerdas, mas também temos grandes organizações sociais e populares nas cidades”, explicou.
Em nota, o partido justificou a escolha. “Nilmário Miranda é uma das maiores referências do Brasil na luta em defesa da democracia e pelos direitos humanos. Foi deputado, ministro e secretário de Estado. Tem história, credibilidade e capacidade para resgatar e defender o legado de realizações das administrações petistas na capital. Para resgatar os direitos, a dignidade e o orgulho de nosso aguerrido povo de Belo Horizonte”.
A eleição de 2020 será a primeira sem a possibilidade de coligações para a disputa legislativa. "Sabemos das dificuldades, já que a lei eleitoral não permite coligação de vereadores, o que incentiva os partidos a ter candidatos próprios a prefeito para garantir parlamentares. É um movimento natural, mas isso não é intransponível", comentou Nilmário.
Jornalista de formação, Nilmário, de 72 anos, esteve na Câmara Federal pela última vez na legislatura passada. No pleito de 2018, recebeu pouco mais de 23 mil votos e não conseguiu se eleger. Durante parte do governo Lula, ocupou a Secretaria Especial de Direitos Humanos. Ele foi responsável pela mesma pasta, mas em âmbito estadual, na gestão de Fernando Pimentel.
Em 2002 e 2006, ele concorreu ao governo do estado, mas perdeu duas vezes para Aécio Neves (PSDB). Nilmário foi, ainda, parlamentar estadual entre 1987 e 1991.
Até o momento, já disseram estar na disputa em BH o atual prefeito Alexandre Kalil (PSD), a deputada federal Áurea Carolina (Psol-MG), os deputados estaduais João Vítor Xavier (Cidadania) e Wendel Mesquita (Solidariedade), a secretária-adjunta de Estado de Planejamento e Gestão Luísa Barreto (PSDB), o deputado federal André Janones (Avante-MG),, o empresário Rodrigo Paiva (Novo) e o ex-deputado federal Wadson Ribeiro (PCdoB).
Outros nomes figuram como possibilidades, mas ainda não sinalizaram de forma definitiva, como Bruno Engler (PSL) e Mauro Tramonte (Republicanos), também parlamentares da Assembleia Legislativa.
Oito filiados participaram das prévias internas do PT. No fim, a disputa ficou entre Nilmário, que recebeu 34 votos dos integrantes da Executiva municipal do partido, e o deputado federal Rogério Correia — 11 votos.
Ao Estado de Minas, Nilmário contou que resolveu aceitar participar da eleição interna do PT “em cima da hora”. Segundo o pré-candidato, o pedido partiu de lideranças que acreditam na capacidade dele de unificar o partido.
A primeira missão de Nilmário é dialogar com partidos do campo progressista e movimentos sociais.
“Vamos começar, na próxima semana, a procurar os partidos de esquerda e centro-esquerda e apresentar o nome. O primeiro passo é procurar as esquerdas, mas também temos grandes organizações sociais e populares nas cidades”, explicou.
Em nota, o partido justificou a escolha. “Nilmário Miranda é uma das maiores referências do Brasil na luta em defesa da democracia e pelos direitos humanos. Foi deputado, ministro e secretário de Estado. Tem história, credibilidade e capacidade para resgatar e defender o legado de realizações das administrações petistas na capital. Para resgatar os direitos, a dignidade e o orgulho de nosso aguerrido povo de Belo Horizonte”.
A eleição de 2020 será a primeira sem a possibilidade de coligações para a disputa legislativa. "Sabemos das dificuldades, já que a lei eleitoral não permite coligação de vereadores, o que incentiva os partidos a ter candidatos próprios a prefeito para garantir parlamentares. É um movimento natural, mas isso não é intransponível", comentou Nilmário.
Biografia
Jornalista de formação, Nilmário, de 72 anos, esteve na Câmara Federal pela última vez na legislatura passada. No pleito de 2018, recebeu pouco mais de 23 mil votos e não conseguiu se eleger. Durante parte do governo Lula, ocupou a Secretaria Especial de Direitos Humanos. Ele foi responsável pela mesma pasta, mas em âmbito estadual, na gestão de Fernando Pimentel.
Em 2002 e 2006, ele concorreu ao governo do estado, mas perdeu duas vezes para Aécio Neves (PSDB). Nilmário foi, ainda, parlamentar estadual entre 1987 e 1991.
Cenário
Até o momento, já disseram estar na disputa em BH o atual prefeito Alexandre Kalil (PSD), a deputada federal Áurea Carolina (Psol-MG), os deputados estaduais João Vítor Xavier (Cidadania) e Wendel Mesquita (Solidariedade), a secretária-adjunta de Estado de Planejamento e Gestão Luísa Barreto (PSDB), o deputado federal André Janones (Avante-MG),, o empresário Rodrigo Paiva (Novo) e o ex-deputado federal Wadson Ribeiro (PCdoB).
Outros nomes figuram como possibilidades, mas ainda não sinalizaram de forma definitiva, como Bruno Engler (PSL) e Mauro Tramonte (Republicanos), também parlamentares da Assembleia Legislativa.