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Estado de Minas TESTE POSITIVO

Jair Bolsonaro está com COVID-19, diz portal

Presidente apresentou sintomas da doença nesta segunda-feira (6), como febre. Agenda dele já havia sido restringida


postado em 06/07/2020 21:07 / atualizado em 06/07/2020 22:50

Presidente Jair Bolsonaro se aglomerou com manifestantes pró-governo várias vezes durante a pandemia (foto: Evaristo Sá/AFP)
Presidente Jair Bolsonaro se aglomerou com manifestantes pró-governo várias vezes durante a pandemia (foto: Evaristo Sá/AFP)

 

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está com COVID-19. De acordo com informações do jornalista Claudio Humberto, publicadas no portal da TV Bandeirantes, o chefe do Executivo federal testou positivo para a doença nesta segunda-feira (6).

 

Na noite desta segunda, a TV por assinatura CNN já havia antecipado que Bolsonaro havia apresentado sintomas da doença, como febre de 38,5 °C. A agenda do presidente prevista para a semana já foi cancelada.

 

Em entrevista à CNN, o presidente afirmou que está tomando hidroxicloroquina, medicamento defendido pelo governo como alternativa para tratamento da virose. Também disse que fez uma ressonância magnética nos pulmões e que o resultado não apresentou problemas.

 

Nesta segunda-feira (6), o presidente usou máscara para falar com seus seguidores no Jardim do Palácio da Alvorada.

 

Durante toda pandemia, Jair Bolsonaro adotou posicionamentos que vão contra o que é visto como ideal pelos infectologistas. Ele foi visto em aglomeração com apoiadores do governo em diversos domingos de manifestações em Brasília: sempre sem máscara. 

 

O presidente também se referiu à COVID-19 como "gripezinha" em pronunciamento em rede nacional divulgado em 24 de março. Ele também criticou a "histeria" de alguns setores durante a pandemia. 

 

Também demonstrou desprezo pelas vítimas da infecção causada pelo novo coronavírus. 'E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê?', disse sobre as mortes. 

 

Além disso, sua gestão foi alvo de críticas durante a crise na saúde pública. O presidente entrou em conflito e exonerou dois ministros da Saúde desde março: Henrique Mandetta, que tinha apoio da população, caiu em 16 de abril; Nelson Teich foi demitido um mês depois, em 16 de maio. 


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