Após usar codinomes nos três exames anteriores que fez para detectar a COVID-19, em abril, o presidente Jair Bolsonaro apresentou, desta vez, seu nome verdadeiro ao laboratório. O presidente chegou a dizer que recorria a codinomes em exames havia "dez anos". "Sempre falei com o médico: 'Bote o nome de fantasia porque pode ir pra lá. Jair Bolsonaro'. Já era manjado, principalmente em 2010, quando comecei a aparecer muito. Alguém pode fazer alguma coisa esquisita", afirmou, em 28 de abril. O Palácio do Planalto não informou porque o mandatário mudou de estratégia agora.
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Pelo menos 23 pessoas da comitiva brasileira que acompanhou o chefe do Executivo foram infectadas pelo coronavírus.
O segundo teste, com o codinome "Rafael Augusto Alves da Costa Ferraz", ocorreu em 17 de março. Apesar dos nomes diferentes, CPF e data de nascimento eram de Bolsonaro. O terceiro teste, no laboratório Fiocruz em 19 de março, foi identificado como de "Paciente 05", sem dados que o vinculasse ao presidente.