O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) utilizou as redes sociais na manhã desta quarta-feira para fazer um balanço da gestão da crise da pandemia do novo coronavírus pelo governo federal. Bolsonaro disse que agiu em defesa das vidas e empregos ‘sem propagar o pânico’ e voltou a defender o uso da hidroxicloroquina no combate à doença, mesmo sem comprovação científica da eficácia do medicamento.
Bolsonaro, que testou positivo para o coronavírus, admitiu, desde o surgimento dos primeiros sintomas da doença, como febre, estar fazendo o uso do medicamento, aliado com a azitromicina. Assim como nessa terça, que garantiu estar bem de saúde ingerindo as substâncias, o presidente voltou a expressar satisfação com o uso dos remédios e alfinetou pessoas contrárias ao tratamento com as fórmulas.
“Aos que torcem contra a Hidroxicloroquina, mas não apresentam alternativas, lamento informar que estou muito bem com seu uso e, com a graça de Deus, viverei ainda por muito tempo”, afirmou Bolsonaro.
O presidente também disse que ‘nenhum país do mundo fez como o Brasil’ na gestão da crise causada pelo novo coronavírus, que já fez mais de 66 mil vítimas no país. Na visão de Bolsonaro, o governo ‘preservou vidas e empregos sem propagar o pânico’, destacando o pagamento do Auxílio Emergencial - que teve o valor foi definido pela Câmara dos Deputados - aos desempregados e informais.
“Nenhum país do mundo fez como o Brasil. Preservamos vidas e empregos sem propagar o pânico, que também leva a depressão e mortes. Sempre disse que o combate ao vírus não poderia ter um efeito colateral pior que o próprio vírus”, disse o presidente.