O filho do presidente da República Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) já fez duras críticas ao instituto da prisão domiciliar, que segundo ele beneficiaria "ladrão amigo do rei" que seria deslocado das prisões para "mansão".
Leia Mais
Após teste positivo de Bolsonaro, Eduardo defende uso de cloroquinaEduardo Bolsonaro posta ultrassom e diz que filha faz 'arminha com as mãos'Bolsonaro e os filhos problemas: Carlos, Flávio e Eduardo são investigadosEduardo Bolsonaro compara movimento Black Lives Matter a nazismoEduardo Bolsonaro sobre a COVID-19: 'cada um que use aquilo indicado pelo médico'Infelizmente juízes se utilizam de brechas nas leis para favorecer alguns. É preciso revogar o instituto da prisão domiciliar."
A mensagem foi postada no dia 18 daquele mês -um dia depois, o empreiteiro Marcelo Odebrecht, da Odebrecht, sairia da cela em que estava, na Superintendência da Polícia Federal, onde ficou detido em regime fechado por dois anos e meio, e passaria a cumprir prisão domiciliar em sua casa, em um condomínio fechado de um bairro nobre de São Paulo.
Em 2015, o empresário foi condenado a 31 anos de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Depois que aderiu a um acordo de delação premiada, a pena caiu para dez anos, em diversas etapas.
Agora, com Fabrício Queiroz
Na quinta (9), o STJ (Superior Tribunal de Justiça) concedeu prisão domiciliar a Fabrício Queiroz, amigo de décadas de Jair Bolsonaro e ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro.
A liminar beneficiando o ex-assessor foi concedida pelo presidente da corte, João Otávio de Noronha, que já foi elogiado por Bolsonaro. Segundo o presidente, quando ele conheceu o magistrado foi caso de "amor à primeira vista".