O novo ministro da Educação, o advogado e pastor presbiteriano Milton Ribeiro, afirmou em 2018 que a linha existencialista de pensamento é ensinada nas universidades e incentiva uma "prática totalmente sem limites do sexo". Um vídeo mostra Ribeiro falando à comunidade evangélica sobre o assunto durante culto.
"Para contribuir ainda mais em termos negativos para uma prática totalmente sem limites do sexo veio a questão filosófica do existencialismo, em que o momento é que importa. Não importa se é A, B, se é homem ou se é mulher, se é esse, se é aquele, se é velho, se é novo. Não interessa. O que interessa é aquele momento", declarou na gravação. Ribeiro acrescenta que "é isso que eles estão ensinando para os nossos filhos na universidade".
Questionado sobre o vídeo, o Ministério da Educação não se manifestou até a publicação deste texto. A gravação foi noticiada pelo portal Metrópoles neste sábado, 11. A postagem original, contudo, foi apagada pela conta titular onde foi publicada inicialmente, o canal Meditando na Sã Doutrina. Em sua fala, o titular do MEC contextualiza ainda dizendo que a partir da década de 60 houve "liberdade maior nessa área sexual", com a invenção da pílula do dia seguinte.
"O mundo foi perdendo a referência do que é certo e do que é errado em termos de conduta sexual. E isso foi trazendo muitas dificuldades porque agora a gravidez indesejada não é mais um risco", afirmou.
Outras declarações antigas do pastor já vieram à tona desde a sua nomeação, nesta sexta-feira, 10. O Estadão mostrou que Milton Ribeiro já defendeu educar crianças "com dor". Em vídeo, publicado há 4 anos pela Igreja Presbiteriana Jardim de Oração, o pastor fala aos fiéis que "deve haver rigor e severidade" na educação de crianças. O vídeo com a fala também foi apagado.
A igreja da qual Ribeiro é pastor titular comemorou a sua nomeação no MEC. Texto publicado em boletim especial da Igreja Presbiteriana Jardim de Oração relatou que a nomeação foi recebida "como obra de Deus e não do homem".
A escolha do presidente Jair Bolsonaro por Milton Ribeiro ocorreu após um "vai e vem" não oficial para decidir quem ocuparia a cadeira do MEC após a saída de Abraham Weintraub. O governo enfrentou impasse para definir o substituto do ex-ministro, conhecido por declarações polêmicas como pedir a prisão dos "vagabundos" do Supremo Tribunal Federal e ironizar o sotaque de chineses.
A decisão se tornou ainda mais sensível depois de Carlos Alberto Decotelli pedir demissão antes mesmo de tomar posse, depois de inconsistências apontadas em seu currículo. O posto no ministério foi também recusado publicamente por Renato Feder, atual secretário de Educação do Paraná.
"Para contribuir ainda mais em termos negativos para uma prática totalmente sem limites do sexo veio a questão filosófica do existencialismo, em que o momento é que importa. Não importa se é A, B, se é homem ou se é mulher, se é esse, se é aquele, se é velho, se é novo. Não interessa. O que interessa é aquele momento", declarou na gravação. Ribeiro acrescenta que "é isso que eles estão ensinando para os nossos filhos na universidade".
Questionado sobre o vídeo, o Ministério da Educação não se manifestou até a publicação deste texto. A gravação foi noticiada pelo portal Metrópoles neste sábado, 11. A postagem original, contudo, foi apagada pela conta titular onde foi publicada inicialmente, o canal Meditando na Sã Doutrina. Em sua fala, o titular do MEC contextualiza ainda dizendo que a partir da década de 60 houve "liberdade maior nessa área sexual", com a invenção da pílula do dia seguinte.
"O mundo foi perdendo a referência do que é certo e do que é errado em termos de conduta sexual. E isso foi trazendo muitas dificuldades porque agora a gravidez indesejada não é mais um risco", afirmou.
Outras declarações antigas do pastor já vieram à tona desde a sua nomeação, nesta sexta-feira, 10. O Estadão mostrou que Milton Ribeiro já defendeu educar crianças "com dor". Em vídeo, publicado há 4 anos pela Igreja Presbiteriana Jardim de Oração, o pastor fala aos fiéis que "deve haver rigor e severidade" na educação de crianças. O vídeo com a fala também foi apagado.
A igreja da qual Ribeiro é pastor titular comemorou a sua nomeação no MEC. Texto publicado em boletim especial da Igreja Presbiteriana Jardim de Oração relatou que a nomeação foi recebida "como obra de Deus e não do homem".
A escolha do presidente Jair Bolsonaro por Milton Ribeiro ocorreu após um "vai e vem" não oficial para decidir quem ocuparia a cadeira do MEC após a saída de Abraham Weintraub. O governo enfrentou impasse para definir o substituto do ex-ministro, conhecido por declarações polêmicas como pedir a prisão dos "vagabundos" do Supremo Tribunal Federal e ironizar o sotaque de chineses.
A decisão se tornou ainda mais sensível depois de Carlos Alberto Decotelli pedir demissão antes mesmo de tomar posse, depois de inconsistências apontadas em seu currículo. O posto no ministério foi também recusado publicamente por Renato Feder, atual secretário de Educação do Paraná.