O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, ligou para o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e para o ministro da secretaria de governo, Luiz Eduardo Ramos, coma finalidade de apagar o incêndio que teve início com as declarações do ministro Gilmar Mendes - que afirmou, em uma live, que o "Exército está se associando a esse genocídio". O magistrado faz referência a integrantes das Forças Armadas no Ministério da Saúde, em meio a pandemia de coronavírus, que avança no país.
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Defesa de Flávio Bolsonaro quer ser parte em reclamação proposta pelo MP-RJPF prende suspeito de ameaçar de morte integrantes do Congresso e do STFPSOL pede que Bolsonaro seja investigado por 'estímulo a violar isolamento'PGR alega 'competência federal' e pede ao STJ liberdade para ex-secretário do Rio Roberto Jefferson diz que Gilmar não tem 'grandeza moral' para criticar militares; confira outras críticas ao ministro do STF 'Se tiver grandeza moral, tem que se retratar', diz Mourão sobre Gilmar MendesBolsonaro é bicado por ema no Palácio da Alvorada, em BrasíliaToffoli ressaltou que a visão do ministro não representa o pensamento da Corte em si e que o Supremo atua junto com os demais poderes para amenizar os impactos da pandemia. As ações de Toffoli foram bem recebidas no Executivo. No entanto, interlocutores do governo e dos militares ainda esperam um pedido de desculpas de Gilmar e não desistiram de acionar o procurador-geral da República, Augusto Aras. Nos bastidores, o magistrado tem demonstrado que está tranquilo quanto a legalidade das declarações, embora saiba que são polêmicas.