Jornal Estado de Minas

Palácio do Planalto

PF pede urgência para Facebook liberar contas do 'gabinete do ódio' de Bolsonaro


A Polícia Federal pediu ao Facebook, nesta quarta-feira (15), acesso aos dados da investigação que a empresa realiza sobre contas ligadas ao chamado 'gabinete do ódio' do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), instalado no Palácio do Planalto, integrado por assessores palacianos e responsáveis por ataques a adeversários políticos do presidente.


O pedido da Pconsta do inquérito que apura o financiamento dos atos antidemocráticos, cuja relatoria é do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que deve decidir se libera ou nao a solicitação.

No inquérito, a PF pede agilidade à rede social para que os dados sejam liberados de maneira urgente, a fim de que as pessoas envolvidas com as contas removidas não tenham tempo de se desfazer dos dados.

Contas excluídas


O Facebook desarticulou, no dia 8 de julho, uma rede de contas, páginas, grupos e perfis na rede social e no Instagram ligados a funcionários de gabinete de Jair e dos seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), além de envolvidos com o PSL, partido pelo qual o presidente se elegeu.

As remoções ocorreram porque estas páginas empregavam ações vetadas como o uso de contas falsas, envio de spam ou adoção de ferramentas artificiais para ampliar a presença online. Foi a primeira vez que o Facebook realiza uma ação dessas no Brasil.