A Polícia Federal pediu ao Facebook, nesta quarta-feira (15), acesso aos dados da investigação que a empresa realiza sobre contas ligadas ao chamado 'gabinete do ódio' do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), instalado no Palácio do Planalto, integrado por assessores palacianos e responsáveis por ataques a adeversários políticos do presidente.
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Contas excluídas
O Facebook desarticulou, no dia 8 de julho, uma rede de contas, páginas, grupos e perfis na rede social e no Instagram ligados a funcionários de gabinete de Jair e dos seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), além de envolvidos com o PSL, partido pelo qual o presidente se elegeu.
As remoções ocorreram porque estas páginas empregavam ações vetadas como o uso de contas falsas, envio de spam ou adoção de ferramentas artificiais para ampliar a presença online. Foi a primeira vez que o Facebook realiza uma ação dessas no Brasil.