(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas POLÍTICA

Após 19 meses da convocação, Queiroz depõe à Promotoria pela primeira vez

O ex-assessor de Flávio Bolsonaro foi ouvido pelos promotores do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção


16/07/2020 21:20 - atualizado 16/07/2020 22:55

Suposto operador de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz foi preso em 18 de junho e solto na última sexta-feira(foto: Policia Civil/Divulgação)
Suposto operador de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz foi preso em 18 de junho e solto na última sexta-feira (foto: Policia Civil/Divulgação)
Fabrício Queiroz prestou na quarta-feira, 15, seu primeiro depoimento ao Ministério Público do Rio no âmbito da investigação sobre as "rachadinhas" no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro. A primeira convocação foi feita há 19 meses, mas, na ocasião, ele se limitou a apresentar um esclarecimento por escrito aos promotores.

O depoimento foi prestado em vídeo. Queiroz está em casa, na Zona Oeste do Rio, cumprindo prisão domiciliar. Ele tem a companhia da mulher, Márcia Oliveira de Aguiar, que estava foragida antes da decisão do Superior Tribunal de Justiça favorável ao casal. O suposto operador de Flávio Bolsonaro foi preso em 18 de junho e solto na última sexta-feira.

Procurado para comentar o depoimento, o advogado de Queiroz, Paulo Emílio Catta Preta, disse que não pode revelar o teor do que foi dito aos investigadores por causa do sigilo imposto ao processo.

O ex-assessor foi ouvido pelos promotores do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção, que conduz a investigação contra Flávio e seus antigos funcionários na Assembleia Legislativa do Rio, quando o hoje senador era deputado estadual. O interrogatório foi noticiado pelo jornal O Globo e confirmado pelo Estadão. No último dia 7, o filho do presidente Jair Bolsonaro também prestou seu primeiro depoimento após 18 meses da convocação inicial.

Enquanto isso, o MP aguarda o desfecho do julgamento sobre o foro do senador pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para apresentar a primeira denúncia do Caso Queiroz. O processo corre há cerca de dois anos na Promotoria. A principal medida cautelar adotada ao longo da investigação foi a própria prisão preventiva de Queiroz, acusado de tentar obstruir as apurações. Além disso, o MP conseguiu na Justiça quebras de sigilo e mandados de busca e apreensão que renderam materiais importantes para embasar as acusações.

No início deste mês, o Estadão revelou mensagens inéditas contidas no celular de Márcia que mostravam como a família de Queiroz lidava com Frederick Wassef, ex-advogado de Flávio que escondeu o ex-assessor em Atibaia. O jornal também noticiou a existência de uma espécie de caderneta-guia com orientações de Queiroz a Márcia caso ele fosse preso - havia nela, por exemplo, contatos da família Bolsonaro.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)