O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), criticou duramente o seu antecessor no cargo, Fernando Pimentel (PT). Nesta segunda-feira (20), durante transmissão ao vivo por meio nas redes sociais, o chefe do Executivo estadual partiu para o ataque e disse que o petista “só mentia” e enganava o funcionalismo público.
“Falam que eu não gosto de servidor público, (mas) quem não gosta é o último governador, que deixou o servidor sem acesso à saúde e saiu sem pagar o 13°. Estou aqui há 18 meses e já paguei 20 salários. O último governador é que não pagou. Eu é que gosto de servidor público, ele não gostava. Ele só mentia e gostava de fazer aquela história: ‘me engana que eu gosto’. Eu estou aqui, servidor público, para resolver o problema, não para mentir. Vocês se acostumaram a escutar mentiras e a gostar”, disparou.
A fala de Zema foi proferida enquanto ele explicava as bases da Reforma da Previdência pretendida pelo governo.
Uma das propostas do governo estadual é retirar do Ipsemg a responsabilidade de questões previdenciárias, deixando ao órgão apenas temas ligados à saúde dos servidores.
Para gerir as contas e as aposentadorias, seria criada uma autarquia, a MGPrev.
“Vamos parar de acreditar em ‘canto da sereia’. O ‘canto da sereia’ é bonito, mas vai nos levar ao abismo”, disse o governador, ao defender as mudanças.
“Não vou comentar. Estou, como todos os mineiros, aguardando que o senhor Zema comece a governar o estado”, afirmou.
O governo, contudo, já admite a necessidade de estender o prazo até meados de agosto. Zema mantém interlocuções junto ao Palácio do Planalto em busca da prorrogação.
Após a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), os deputados estaduais mineiros entraram em recesso, o que impede a análise da reforma até o próximo mês.
Em entrevista exclusiva ao EM, o presidente da Assembleia, Agostinho Patrus (PV), ressaltou que o tema seguirá na pauta de discussões em agosto.
“Falam que eu não gosto de servidor público, (mas) quem não gosta é o último governador, que deixou o servidor sem acesso à saúde e saiu sem pagar o 13°. Estou aqui há 18 meses e já paguei 20 salários. O último governador é que não pagou. Eu é que gosto de servidor público, ele não gostava. Ele só mentia e gostava de fazer aquela história: ‘me engana que eu gosto’. Eu estou aqui, servidor público, para resolver o problema, não para mentir. Vocês se acostumaram a escutar mentiras e a gostar”, disparou.
A fala de Zema foi proferida enquanto ele explicava as bases da Reforma da Previdência pretendida pelo governo.
Uma das propostas do governo estadual é retirar do Ipsemg a responsabilidade de questões previdenciárias, deixando ao órgão apenas temas ligados à saúde dos servidores.
Para gerir as contas e as aposentadorias, seria criada uma autarquia, a MGPrev.
“Vamos parar de acreditar em ‘canto da sereia’. O ‘canto da sereia’ é bonito, mas vai nos levar ao abismo”, disse o governador, ao defender as mudanças.
Outro lado
Procurado pelo Estado de Minas, Pimentel se recusou a repercutir as declarações de Zema.“Não vou comentar. Estou, como todos os mineiros, aguardando que o senhor Zema comece a governar o estado”, afirmou.
Análise fica para agosto
Em tese, Minas Gerais tem até 31 de julho para colocar em vigor as alterações da Reforma da Previdência. Isso porque uma portaria federal coloca a data como limite para a adoção de novas regras.O governo, contudo, já admite a necessidade de estender o prazo até meados de agosto. Zema mantém interlocuções junto ao Palácio do Planalto em busca da prorrogação.
Após a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), os deputados estaduais mineiros entraram em recesso, o que impede a análise da reforma até o próximo mês.
Em entrevista exclusiva ao EM, o presidente da Assembleia, Agostinho Patrus (PV), ressaltou que o tema seguirá na pauta de discussões em agosto.