O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou que a Procuradoria –Geral da República se manifeste sobre uma notícia-crime envolvendo o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e dois de seus cinco filhos, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos/RJ) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL/SP).
Leia Mais
Para analistas, PL das Fake News deve combater 'abusos'Alvos de inquérito das fake news continuam ativos nas redes sociaisFux defende responsabilizar plataformas no combate às fake newsCom COVID-19, Bolsonaro anda de moto e conversa sem máscara com garisRenan Calheiros: PGR vê 'fortes indícios' de propinas em obras do Estaleiro TietêForam tiradas do ar 35 contas, 14 páginas e 1 grupo no Facebook, além de 38 contas no Instagram.
Processo
Esse tipo de procedimento adotado pelo ministro Alexandre de Moraes é de praxe na Corte. Se a PGR entender que há elos entre o presidente e seus filhos com perfis falsos e disseminação de fake news, a instituição oferece denúncia ao STF, que, por sua vez, abrirá processo para investigação.
As investigações do Facebook encontraram ligações de pessoas associadas ao PSL e a alguns dos funcionários nos gabinetes de Eduardo, Flávio e, também, do presidente, além de Anderson Moraes e Alana Passos, ambos deputados estaduais pelo PSL no Rio de Janeiro.