O ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz, investigado por suspeita de organizar um esquema de "rachadinha" no gabinete do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) quando o parlamentar era deputado estadual no Rio de Janeiro, afirmou em depoimento ao Ministério Público Federal (MPF) que conversou com o filho do presidente da República, Jair Bolsonaro, depois que o suposto esquema foi denunciado e que "ele estava muito chateado".
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Em 10 de julho, ele passou a cumprir prisão domiciliar, e desde então está em seu apartamento na Taquara, outro bairro da zona oeste do Rio. A PGR pediu o retorno de Queiroz e da mulher dele à prisão.
O depoimento foi prestado no âmbito da investigação sobre suposto vazamento da Operação Furna da Onça, em que Queiroz foi investigado.
Segundo o empresário Paulo Marinho, suplente e ex-aliado de Flávio Bolsonaro, detalhes da investigação foram prestados com antecedência por um delegado da Polícia Federal a assessores e amigos do senador, que então teria pedido uma reunião com Marinho para receber orientação jurídica.
Os trechos do depoimento de Queiroz exibidos pelo Jornal Nacional não mostram comentários do ex-parlamentar sobre o suposto vazamento.
Queiroz afirmou que não se lembra de ter conversado com o presidente Jair Bolsonaro sobre a acusação de "rachadinha", e que, se não tivesse sido alvo da investigação, teria ido trabalhar com Flávio ou Jair Bolsonaro em Brasília.
Até o fechamento deste texto, a reportagem não havia obtido um posicionamento das partes citadas.