Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

Casos de covid-19 no Planalto cresceram cerca de 65% em julho

Números divulgados pela Secretaria-Geral da Presidência da República nesta terça-feira (4/8) constataram um aumento dos casos de COVID-19 entre os funcionários que trabalham no Palácio do Planalto de quase 65% em julho.





No dia 3 do mês passado, a pasta havia contabilizado 108 servidores com diagnóstico positivo para o novo coronavírus. Já no dia 31, o número de trabalhadores com a doença subiu para 178. Nesse intervalo, um dos infectados foi o presidente Jair Bolsonaro. Ele foi confirmado com COVID-19 em 7 de julho e se declarou curado em 25 de julho.

Segundo a Secretaria-Geral, 147 servidores da Presidência da República se curaram da COVID-19 até o fim de julho. Pelas estatísticas mais atualizadas do Planalto, 31 servidores estão em tratamento.

Em nota oficial enviada à imprensa, a Secretaria-Geral informou que "com mais de 50% dos servidores em trabalho remoto (teletrabalho) ou em escala de revezamento, a Presidência da República busca continuamente manter o ambiente de trabalho o mais seguro possível e não hesitará em adotar procedimentos complementares, caso necessário".





Em todo o governo federal, segundo balanço da Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal do Ministério da Economia divulgado na semana passada, são pelo menos 1.876 casos confirmados de COVID-19.

Na segunda-feira (3/8), o ministro da Casa Civil, Walter Braga Netto, foi diagnosticado com o novo coronavírus. O general, que tem 63 anos de idade, está bem e assintomático, segundo informou a assessoria de comunicação da pasta.

Assim como aconteceu com o presidente Bolsonaro no mês passado, Braga Netto seguirá trabalhando por videoconferência. "Ele ficará em isolamento até novo teste e avaliação médica. Até lá, continuará cumprindo a sua agenda de forma remota", disse a Casa Civil.

Braga Netto foi o sétimo ministro do governo federal a contrair a doença e o quinto a testar positivo para a COVID-19 depois de presidente ter sido acometido pelo novo coronavírus. Além do general, foram infectados após Bolsonaro os ministros da Controladoria Geral da União (CGU), Wagner Rosário; da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes; da Educação, Milton Ribeiro e da Cidadania, Onyx Lorenzoni. Antes, tiveram a doença os ministros do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, e de Minas e Energia, Bento Albuquerque.