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Estado de Minas VELHA DISSONÂNCIA

Um dia após vencer bolsonarista na Justiça, Felipe Neto anuncia nova ação contra mesmo alvo

Após apontar 'ligação' de Felipe Neto com atentado em SP, Carlos Jordy (PSL-RJ) disse que influenciador ensina crianças a navegar por conteúdos proibidos na web


21/08/2020 21:00 - atualizado 21/08/2020 21:41

Neto e Jordy têm travado batalhas jurídicas em virtude de declarações do deputado.(foto: Twitter/Felipe Neto e Twitter/Carlos Jordy)
Neto e Jordy têm travado batalhas jurídicas em virtude de declarações do deputado. (foto: Twitter/Felipe Neto e Twitter/Carlos Jordy)
O youtuber Felipe Neto anunciou, nesta sexta-feira, que vai processar o deputado bolsonarista Carlos Jordy (PSL-RJ). Em entrevista a Léo Dias, do site Metrópoles, Jordy disse que Neto incentiva crianças a acessarem a deep web, camada “obscura” da internet, utilizada, por exemplo, por vendedores do mercado negro e consumidores de pornografia infantil.

A decisão de Felipe Neto se tornou pública um dia após ele vencer o mesmo deputado em outro processo. O parlamentar “ligou” o influenciador digital ao atentado que matou 10 alunos de uma escola pública de Suzano, na Região Metropolitana de São Paulo, no ano passado. Jordy foi condenado a pagar R$ 35 mil.



“O deputado do PSL, Carlos Jordy, foi condenado a me pagar R$ 35 mil de indenização por me associar ao atentado terrorista de Suzano. Aí ele vai dar entrevista e mente de novo, dizendo que eu ‘ensinava a molecada a acessar a deep web’. Será processado novamente. Vamos lá”, postou.

“Ele (Neto) ensinava a molecada a entrar na deep web. Ele é irresponsável, o público dele é infantojuvenil, né? Ele ensinava isso para floodar a web. Quando aconteceu aquele massacre dentro de uma escola em Suzano, a perícia descobriu que os dois jovens entraram na deep web para pegar informações”, afirmou Jordy ao Metróples.

Dinheiro vai para Instituto Marielle


Nessa quinta-feira (20), ao divulgar ter vencido a causa movida contra Carlos Jordy, Felipe Neto disse que vai repassar o dinheiro ao Instituto Marielle Franco, criado em homenagem a vereadora do Psol carioca, executada a tiros em março de 2018.

   

Neto vai repassar parte do valor, ainda, ao projeto “Ocupa Sapatão”, que luta contra a LGBTfobia.


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