A defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) apresentou um recurso para manter arquivada uma investigação em que ele é suspeito de falsidade ideológica eleitoral. A apuração busca saber se o filho do presidente Jair Bolsonaro omitiu bens e declarou valores distintos a um mesmo imóvel em declarações de bens entregues à Justiça Eleitoral em 2014 e 2016.
A defesa do senador quer que essa investigação permaneça arquivada e, para isso, entrou com recurso no Conselho Institucional do Ministério Público Federal (MPF), contra a decisão da 2ª Câmara de Coordenação e Revisão que determinou o prosseguimento do inquérito eleitoral.
No fim de maio, o promotor eleitoral Alexandre Themístocles, que integra o Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ) e era responsável pela investigação, pediu à Justiça o arquivamento do caso. O juiz Flávio Itabaiana, a quem cabia decidir sobre o pedido, discordou da decisão, e em 3 de junho enviou o caso para a Câmara do MPF e, na última segunda-feira, 17, decidiu pela continuidade da investigação.
O inquérito eleitoral foi instaurado após denúncia apresentada pelo advogado Eliezer Gomes da Silva. Segundo ele, em 2014, ao disputar a reeleição como deputado estadual no Rio, Flávio Bolsonaro declarou à Justiça Eleitoral ter um apartamento em Laranjeiras (zona sul do Rio) avaliado em R$ 565 mil. Dois anos depois, quando concorreu à Prefeitura do Rio, declarou o mesmo apartamento pelo valor de R$ 423 mil.
Em nota, a defesa afirma que a Polícia Federal, assim como os dois promotores eleitorais, também pediram o arquivamento e declararam que Flávio Bolsonaro não cometeu qualquer irregularidade. "Apesar de todos os pedidos e de todas as provas que isentam o parlamentar, a investigação continua aberta. A defesa quer apenas que se respeite o arquivamento solicitado pelo próprio Ministério Público", diz a nota.
A defesa do senador quer que essa investigação permaneça arquivada e, para isso, entrou com recurso no Conselho Institucional do Ministério Público Federal (MPF), contra a decisão da 2ª Câmara de Coordenação e Revisão que determinou o prosseguimento do inquérito eleitoral.
No fim de maio, o promotor eleitoral Alexandre Themístocles, que integra o Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ) e era responsável pela investigação, pediu à Justiça o arquivamento do caso. O juiz Flávio Itabaiana, a quem cabia decidir sobre o pedido, discordou da decisão, e em 3 de junho enviou o caso para a Câmara do MPF e, na última segunda-feira, 17, decidiu pela continuidade da investigação.
O inquérito eleitoral foi instaurado após denúncia apresentada pelo advogado Eliezer Gomes da Silva. Segundo ele, em 2014, ao disputar a reeleição como deputado estadual no Rio, Flávio Bolsonaro declarou à Justiça Eleitoral ter um apartamento em Laranjeiras (zona sul do Rio) avaliado em R$ 565 mil. Dois anos depois, quando concorreu à Prefeitura do Rio, declarou o mesmo apartamento pelo valor de R$ 423 mil.
Em nota, a defesa afirma que a Polícia Federal, assim como os dois promotores eleitorais, também pediram o arquivamento e declararam que Flávio Bolsonaro não cometeu qualquer irregularidade. "Apesar de todos os pedidos e de todas as provas que isentam o parlamentar, a investigação continua aberta. A defesa quer apenas que se respeite o arquivamento solicitado pelo próprio Ministério Público", diz a nota.