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Estado de Minas CORONAVÍRUS NO BRASIL

Bolsonaro recebe médicos que receitam cloroquina para COVID-19: 'Vocês salvaram milhares de vidas'

Presidente detalhou pontos de discordância com ex-ministro Luiz Henrique Mandetta sobre o uso do medicamento e alfinetou: 'Dos fracos, covardes e omissos, a história jamais se lembrará'


24/08/2020 12:51 - atualizado 24/08/2020 12:57

Bolsonaro reconheceu que a hidroxicloroquina não tem eficácia comprovada cientificamente(foto: Isac Nóbrega/PR)
Bolsonaro reconheceu que a hidroxicloroquina não tem eficácia comprovada cientificamente (foto: Isac Nóbrega/PR)
Na manhã desta segunda-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) recebeu médicos que receitam hidroxicloroquina para pacientes no combate ao coronavírus, em um evento no Palácio do Planalto, chamado de “O Brasil Vencendo a COVID-19”. Na ocasião, o chefe do Executivo relembrou das etapas para se aprovar o protocolo com o medicamento no país, passando pela saída do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que era contra o uso da substância por não ter eficácia comprovada cientificamente.

No discurso, Bolsonaro reconheceu que a hidroxicloroquina não tem comprovação científica, mas disse que “pior que uma decisão mal tomada, é uma indecisão”, garantindo que procurou referências sobre o medicamento pelo mundo. O presidente disse que mais de 200 servidores do Palácio do Planalto tiveram COVID-19 e foram curados, assim como mais de 10 membros do corpo ministerial do governo. 

“Fomos vendo, devagar, que existia-se uma sinalização que, se ministrando esse protocolo (hidroxicloroquina com azitromicina), as pessoas tinham muito mais chances de sobreviver. Aqui neste prédio, 200 e poucos servidores foram acometidos pela COVID-19. Pelo o que eu fiquei sabendo, a grande maioria - senão todos - usaram a hidroxicloroquina. Nenhum foi internado. Mais de 10 ministros pegaram a COVID-19 e se trataram - com receita médica - com hidroxicloroquina. Nenhum foi hospitalizado. A observação é que está dando certo. Eu sempre via no Mandetta que não tem comprovação científica. Eu sei que não tem”, disse Bolsonaro.

Após a saída de Mandetta, Nelson Teich assumiu a pasta por 30 dias, mas acabou deixando o governo por razões pessoais. Foi então que Eduardo Pazuello passou a ser o titular interino da pasta e responsável pela publicação do protocolo que libera a hidroxicloroquina como tratamento para qualquer paciente com COVID-19.

No fim do discurso, o presidente agradeceu aos médicos por estarem receitando cloroquina aos pacientes e disse que o uso da hidroxicloroquina no Brasil está sendo ‘politizada’. A fala de Bolsonaro foi encerrada com uma alfinetada do chefe do Executivo.

“Vocês salvaram, sim, milhares e milhares de vidas pelo Brasil. Se a hidroxicloroquina não tivesse sido politizada, muitas vidas poderiam ter sido salvas dessas 115 mil que o Brasil chegou neste momento. Quero agradecer os senhores pela decisão tomada lá atrás. Uma coisa é certa: dos fracos, covardes e omissos, a história jamais se lembrará. Nós nos lembraremos, sempre, de todos vocês”, concluiu.

De acordo com o último balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, o Brasil já registrou 114.744 mortes por COVID-19. Ao todo, são 3.605.783 casos confirmados e 2.739.035 pacientes recuperados.

O que é o coronavírus


Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
Vídeo: Por que você não deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp

Como a COVID-19 é transmitida? 

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?


Como se prevenir?

A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.
Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê

Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam:

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus. 

Vídeo explica por que você deve 'aprender a tossir'

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência

Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:



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